Durão Barroso na banca global


Não é todos os dias, que um português ou uma portuguesa, são escolhidos para funções deste tipo. Antes pelo  contrário


“O talento é um título de responsabilidade.”
Charles de Gaulle 

José Manuel Durão Barroso vai assumir a presidência não executiva da Goldman Sachs. Um banco global, dos maiores do mundo. Sem surpresas, no nosso país tivemos nas últimas horas quem o elogiasse a propósito desta sua escolha para liderar um dos maiores bancos mundiais e tivemos quem o criticasse pela sua escolha para estas funções. Mais uma vez, na prática, o nosso país e o nosso povo iguais a si próprios. Dois países, dentro de um só, a pronunciarem-se, um no seu melhor e outro no seu pior. Este último, que criticou (critica) a indigitação de Durão Barroso, é o país do miserabilismo, da mesquinhez, da mediocridade. Da inveja, do cinzentismo, do Portugal do não mérito, da não competência e do não reconhecimento nacional e internacional dos portugueses e portuguesas que se distinguem à escala global. Infelizmente, este país invejoso e medíocre é um país que consegue ter espaço e tempo mediático para, sem argumentos verdadeiros e racionais, diabolizar os poucos portugueses e portuguesas, dentro e sobretudo fora de Portugal, que são reconhecidos e ganham projeção, credibilidade e notoriedade, não só para si próprios, individualmente, mas também para Portugal enquanto país e para os portugueses enquanto povo. Um país que está sempre negativo para as boas notícias e para o nosso sucesso individual e coletivo. O outro país é o país positivo. Que convive bem com as notícias positivas. Com o reconhecimento individual de quem, por mérito próprio, é reconhecido pela sua competência. Esta divisão entre estes dois países – o positivo e o negativo – existe há muito tempo e tem muito que ver com o ser-se português e com o saber ou não digerir o sucesso dos nossos pares, seja na vida coletiva seja na vida individual. Na política, na economia, na sociedade, na cultura, no desporto. É um mal que se tem transformado em bloqueamento na nossa sociedade, castrando e condicionando o mérito e o recrutamento positivo, quer para o Estado quer para a sociedade.

Eu fiquei satisfeito com a entrada de Durão Barroso na banca mundial. Fiquei satisfeito como português, porque não é todos os dias que um português ou uma portuguesa é escolhido para funções deste tipo. Antes pelo contrário. E Durão Barroso tem mérito e competências para o exercício da função. E como homem não só competente e inteligente, mas sobretudo humanista e íntegro, não tenho dúvidas nenhumas de que irá, como tem sido sempre, ser útil a Portugal e aos portugueses no exercício destas funções. Ganha mais com esta nomeação a Goldman Sachs do que o próprio.

Porque estou certo de que com ele, este banco global vai ter um incremento em toda a sua atividade, com um cunho de maior humanismo e de responsabilidade social. E maior transparência. Eu tive a honra de ter trabalhado com ele em vários fóruns. E sei que é, para além de competente, rigoroso e sério, uma pessoa com valores de vida humanistas e de fortes convicções da necessidade de a atividade e iniciativa privadas terem um forte cunho de responsabilidade social. A sua entrada na banca global deve ser entendida e recebida com satisfação porque é um português dos melhores de entre nós, que só nos engrandece porquanto é mais um excelente exemplo de como nós, enquanto povo e enquanto país, temos portugueses e portuguesas com competências globais para desempenhar funções na banca e na economia global, como existem outros na área da cultura, do desporto e da política, como são os casos de Cristiano Ronaldo, José Mourinho, António Guterres e outros. Num mundo cada vez mais global, interdependente e competitivo, os países e os seus povos valem e valerão cada vez mais, no curto e médio prazo, pelas suas marcas, pelos seus ícones e pelas suas personalidades mais marcantes, reconhecidas e com projeção internacional. E neste particular, os nossos “galácticos”, nas suas áreas de atividade, são uma mais-valia fortíssima para a nossa atratividade, competitividade e credibilidade. Durão Barroso, para quem o conhece bem, é um grande patriota. Um português à solta que nunca esquece as suas origens. E que vive e sofre com os nossos insucessos, bem como vibra e se emociona com os nossos sucessos. É, pois, de uma grande injustiça o Portugal negativo e invejoso criticá-lo por esta nomeação. A história vai ser muito justa para com ele quando se fizerem as verdadeiras avaliações do que foi o seu contributo e a sua dedicação institucional para com Portugal e os portugueses.

Esta notícia é uma boa notícia para Portugal e para os portugueses. E deve encher-nos de orgulho. E não da inveja própria dos pequeninos, invejosos e profissionais do descrédito de Portugal e dos portugueses. E deles próprios.

Escreve à segunda-feira 


Durão Barroso na banca global


Não é todos os dias, que um português ou uma portuguesa, são escolhidos para funções deste tipo. Antes pelo  contrário


“O talento é um título de responsabilidade.”
Charles de Gaulle 

José Manuel Durão Barroso vai assumir a presidência não executiva da Goldman Sachs. Um banco global, dos maiores do mundo. Sem surpresas, no nosso país tivemos nas últimas horas quem o elogiasse a propósito desta sua escolha para liderar um dos maiores bancos mundiais e tivemos quem o criticasse pela sua escolha para estas funções. Mais uma vez, na prática, o nosso país e o nosso povo iguais a si próprios. Dois países, dentro de um só, a pronunciarem-se, um no seu melhor e outro no seu pior. Este último, que criticou (critica) a indigitação de Durão Barroso, é o país do miserabilismo, da mesquinhez, da mediocridade. Da inveja, do cinzentismo, do Portugal do não mérito, da não competência e do não reconhecimento nacional e internacional dos portugueses e portuguesas que se distinguem à escala global. Infelizmente, este país invejoso e medíocre é um país que consegue ter espaço e tempo mediático para, sem argumentos verdadeiros e racionais, diabolizar os poucos portugueses e portuguesas, dentro e sobretudo fora de Portugal, que são reconhecidos e ganham projeção, credibilidade e notoriedade, não só para si próprios, individualmente, mas também para Portugal enquanto país e para os portugueses enquanto povo. Um país que está sempre negativo para as boas notícias e para o nosso sucesso individual e coletivo. O outro país é o país positivo. Que convive bem com as notícias positivas. Com o reconhecimento individual de quem, por mérito próprio, é reconhecido pela sua competência. Esta divisão entre estes dois países – o positivo e o negativo – existe há muito tempo e tem muito que ver com o ser-se português e com o saber ou não digerir o sucesso dos nossos pares, seja na vida coletiva seja na vida individual. Na política, na economia, na sociedade, na cultura, no desporto. É um mal que se tem transformado em bloqueamento na nossa sociedade, castrando e condicionando o mérito e o recrutamento positivo, quer para o Estado quer para a sociedade.

Eu fiquei satisfeito com a entrada de Durão Barroso na banca mundial. Fiquei satisfeito como português, porque não é todos os dias que um português ou uma portuguesa é escolhido para funções deste tipo. Antes pelo contrário. E Durão Barroso tem mérito e competências para o exercício da função. E como homem não só competente e inteligente, mas sobretudo humanista e íntegro, não tenho dúvidas nenhumas de que irá, como tem sido sempre, ser útil a Portugal e aos portugueses no exercício destas funções. Ganha mais com esta nomeação a Goldman Sachs do que o próprio.

Porque estou certo de que com ele, este banco global vai ter um incremento em toda a sua atividade, com um cunho de maior humanismo e de responsabilidade social. E maior transparência. Eu tive a honra de ter trabalhado com ele em vários fóruns. E sei que é, para além de competente, rigoroso e sério, uma pessoa com valores de vida humanistas e de fortes convicções da necessidade de a atividade e iniciativa privadas terem um forte cunho de responsabilidade social. A sua entrada na banca global deve ser entendida e recebida com satisfação porque é um português dos melhores de entre nós, que só nos engrandece porquanto é mais um excelente exemplo de como nós, enquanto povo e enquanto país, temos portugueses e portuguesas com competências globais para desempenhar funções na banca e na economia global, como existem outros na área da cultura, do desporto e da política, como são os casos de Cristiano Ronaldo, José Mourinho, António Guterres e outros. Num mundo cada vez mais global, interdependente e competitivo, os países e os seus povos valem e valerão cada vez mais, no curto e médio prazo, pelas suas marcas, pelos seus ícones e pelas suas personalidades mais marcantes, reconhecidas e com projeção internacional. E neste particular, os nossos “galácticos”, nas suas áreas de atividade, são uma mais-valia fortíssima para a nossa atratividade, competitividade e credibilidade. Durão Barroso, para quem o conhece bem, é um grande patriota. Um português à solta que nunca esquece as suas origens. E que vive e sofre com os nossos insucessos, bem como vibra e se emociona com os nossos sucessos. É, pois, de uma grande injustiça o Portugal negativo e invejoso criticá-lo por esta nomeação. A história vai ser muito justa para com ele quando se fizerem as verdadeiras avaliações do que foi o seu contributo e a sua dedicação institucional para com Portugal e os portugueses.

Esta notícia é uma boa notícia para Portugal e para os portugueses. E deve encher-nos de orgulho. E não da inveja própria dos pequeninos, invejosos e profissionais do descrédito de Portugal e dos portugueses. E deles próprios.

Escreve à segunda-feira