Em comunicado a Fenprof anuncia que o seu gabinete jurídico “irá avançar com um processo jurídico contra a JSD por ofensa, que reputa de grave, ao bom nome desta Federação, na sequência de uma inaceitável e condenável utilização, num cartaz virtual, da imagem do seu secretário-geral, recentemente eleito em congresso pelos representantes dos vários núcleos sindicais, que representa órgãos coletivos e a própria Federação Nacional dos Professores”.
O secretariado nacional da Fenprof justifica o processo porque “não pode admitir a utilização de meios ilícitos que ultrapassam a decência da ação política, a qual, desta forma, perde toda a credibilidade e tem de ser condenada, com a oportunidade que o ato (a publicação do cartaz) e o motivo (destruição da imagem de credibilidade do movimento sindical docente plasmado na intervenção da FENPROF) justificam”.
A JSD justificou a publicação do cartaz em que Mário Nogueira envergava a farda de Estaline – acompanhado do slogan “Isto Stalin(do)” – como uma acção contra “o governo protocomunista” que, no caso da polémica que o envolve o Ministério da Educação e os colégios privados, nunca ter querido “decidir em função do bem público” e pretender “tão só e apenas fazer boa figura nos exames trimestrais perante o corporativismo sindical”. No cartaz, a imagem do ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, aparece como se fosse uma marioneta.
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