Novos desafios


A rutura com a tradição “governa quem ganha as eleições” alterou significativamente, e julgo que por muitos anos, o paradigma político em Portugal. A disponibilidade com que o centro-esquerda acolheu comunistas e bloquistas e se sujeita à sua contaminação ideológica transforma o PS num partido muito diferente daquele a que estávamos habituados – não sendo…


Estamos, por isso, perante novos desafios. Sobretudo o PSD, como principal partido alternativo. É isso que estará em discussão na reeleição de Passos Coelho e deve ser essa a premissa da sua liderança. Não é, ao contrário do que alguns dizem, nenhum recentrar ideológico ou de posição. Comparado com o PS e com os seus alinhamentos, fica evidente que não é o PSD que necessita de ser recentrado. É antes um posicionamento, uma afirmação de que o PSD, sem romper com a sua matriz fundadora – o que, na realidade, nunca fez -, é um partido confiável, credível, determinado, capaz de transformar Portugal e de o colocar definitivamente na rota do crescimento e da sustentabilidade.

A revalidação da liderança de Passos é, ela própria, um novo desafio. Um desafio que deve ser capaz de combater toda uma nova retórica populista altamente prejudicial para o futuro do pais – veja-se o Orçamento do Estado para o próximo ano e as reações que suscitou – e capaz de voltar a mobilizar os portugueses em torno da transformação tão urgente e necessária de que Portugal precisa neste contexto europeu e político do séc. xxi.

Escreve à segunda-feira


Novos desafios


A rutura com a tradição “governa quem ganha as eleições” alterou significativamente, e julgo que por muitos anos, o paradigma político em Portugal. A disponibilidade com que o centro-esquerda acolheu comunistas e bloquistas e se sujeita à sua contaminação ideológica transforma o PS num partido muito diferente daquele a que estávamos habituados - não sendo…


Estamos, por isso, perante novos desafios. Sobretudo o PSD, como principal partido alternativo. É isso que estará em discussão na reeleição de Passos Coelho e deve ser essa a premissa da sua liderança. Não é, ao contrário do que alguns dizem, nenhum recentrar ideológico ou de posição. Comparado com o PS e com os seus alinhamentos, fica evidente que não é o PSD que necessita de ser recentrado. É antes um posicionamento, uma afirmação de que o PSD, sem romper com a sua matriz fundadora – o que, na realidade, nunca fez -, é um partido confiável, credível, determinado, capaz de transformar Portugal e de o colocar definitivamente na rota do crescimento e da sustentabilidade.

A revalidação da liderança de Passos é, ela própria, um novo desafio. Um desafio que deve ser capaz de combater toda uma nova retórica populista altamente prejudicial para o futuro do pais – veja-se o Orçamento do Estado para o próximo ano e as reações que suscitou – e capaz de voltar a mobilizar os portugueses em torno da transformação tão urgente e necessária de que Portugal precisa neste contexto europeu e político do séc. xxi.

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