Se for conduzir, não oiça Chairlift

Se for conduzir, não oiça Chairlift


A universidade como matrícula para um novo harém de possibilidades. As relações duradouras, as quintas-feiras como noites grandes, a balda que serve para fundar projetos. 


Caroline Polachek formou os Chairlift, com Aaron Pfenning, em plena Universidade do Colorado, estávamos em outubro de 2005. Hoje, o colega de banda já é Patrick Wimberly, multinstrumentista responsável pelas sinergias que o synthpop dos Chairlift tanto desafia.

Ao terceiro disco – depois de “Does You Inspire You” (2008) e “Something” (2012), depois de serem escolhidos para o anúncio publicitário de um dos iPod Nano da Apple –, o duo chega ao Olimpo, aquele lugar de aclamação que nem todas as bandas alcançam ao primeiro. “Moth” significa traça, música que fica agarrada à roupa, dessincronização quase propositada para nos trocar as voltas, que parece ter nascido para os agudos de Polachek. “Ch-Ching” é um vício irracional de carregar no repeat.

Outras faixas já são apenas instrumentos a mais e sentimento em excesso. E bem sabemos como a vida pede moderação.