“Vós que lá do vosso império / Prometeis um mundo novo / Calai-vos, que pode o povo / Querer um mundo novo a sério”.
António Aleixo
Fico verdadeiramente perplexo com as promessas que saem da boca de candidatos credenciados, como Sampaio da Nóvoa ou Maria de Belém, quase garantindo o “mundo novo”, quando deviam saber que, apesar de serem boas intenções, nunca vão poder cumpri-las porque elas estão fora do âmbito dos poderes presidenciais.
O Presidente da República, que terá certamente convicções como qualquer cidadão, não deve ter um programa político nos moldes que claramente exibem as candidaturas que referi.
De facto, os que atacam Marcelo Rebelo de Sousa por se propor vir a ser fundamentalmente um “árbitro”, demonstram claramente não entenderem o papel que o Presidente da República deve assumir.
Ao mesmo tempo demonstram uma vontade irreprimível de interferir na esfera do executivo, o que significaria uma verdadeira balbúrdia política.
A escolha de um Presidente da República deve sobretudo atender ao perfil do candidato, com relevo para a sua experiência política. Porque é de um cargo político muito importante que estamos a falar.
Percebe-se facilmente que só há um candidato que encaixa perfeitamente nestes requisitos.
Por isso, a campanha vai ser “tiro ao Marcelo”.
Escreve à segunda-feira