Os pré-candidatos democratas à Casa Branca, participaram no sábado, no terceiro debate da campanha. Curiosamente, um dos temas (ou pessoas) mais abordados foi, precisamente, Donald Trump, o candidato republicano que lidera a corrida.
Donald Trump tem sido constatemente atacado pelas afirmações polémicas e xenófobas, que tem proferido em várias aparições oficiais, principalmente contra muçulmanos.
“O meu plano é o de destruir o Estado Islâmico e não de contê-lo”, afirmou Clinton. “Mas devemos trabalhar com o apoio dos muçulmanos norte-americanos, sem ‘demonizá-los’ como os republicanos estão a fazer”, acrescentou a candidata democrata, referindo-se a Donald Trump. E continuou. “Armar mais pessoas não é a resposta para o terrorismo. As armas não deixam a América segura. A primeira linha de defesa contra a radicalização está dentro da comunidade islâmica-americana”, adianta, voltando a referir-se, desta vez, diretamente ao candidato republicano. “Donald Trump mostrou-se até agora o melhor recurtador do Estado Islâmico”.
Hillary Clinton acusou Trump de “dar respostas fáceis a perguntas muito complexas”, afirmando que os terroristas usaram um vídeo do milionário a insultar os muçulmanos para “recrutar e radicalizar mais jihadistas”.
Hillary Clinton fez ainda lembrar que, aquando o 11 de Setembro, o então presidente, George W. Bush, fez questão de demonstrar abertura à comunidade muçulmana, contrariamente a Trump.
Donald Trump já reagiu às acusações de Clinton. “Mente como uma maluca sobre tudo”, disse o milionário em entrevista no programa “Meet the Press”, da cadeia televisiva NBC, acrescentando que a afirmação de Clinton sobre os vídeos publicados pelo Estado Islâmico é mentira. “Ninguém consegue sustentar isso, é um absurdo. É apenas mais uma mentira de Hillary [Clinton]”, disse Trump. “Ela fez isso apenas porque estava a ser filmada”, acusou.
Ainda durante a entrevista, o candidato republicano à Casa Branca aproveitou para criticar outros candidatos, como por exemplo, Jeb Bush.
Já o presidente russo, Vladimir Putin, foi, aparentemente, elogiado por Trump que fez questão de o referir como “um líder forte, brilhante e talentoso”.
Jornal i