Mesmo esquecendo, tanto quanto possível, as sondagens recentes, parece óbvio que Marcelo cativa hoje eleitores de todas as áreas políticas. A estratégia da esquerda de apresentar vários candidatos serve exatamente para tentar fixar eleitorados, evitando o voto em Marcelo. Na verdade, estamos naquela luta do “todos contra um”, tal é a força da sua candidatura.
Numa altura em que a política parece ter voltado ao seu verdadeiro lugar, parece-me que o país precisa de um político, na sua verdadeira aceção, no cargo de Presidente da República.
A Presidência da República é uma forma superior de liderança. Trata-se de um olhar mais distante, por isso mesmo mais abrangente, mas também uma capacidade de atuar no momento decisivo. É essa capacidade de atuar no momento certo e de estabelecer um laço de confiança com os portugueses que fazem falta em Belém. Quem tem, inegavelmente, experiência, conhecimento e “golpe de asa” para isso? Podia aqui utilizar uma frase do antigo treinador de futebol, Octávio Machado: “Vocês sabem de quem é que eu estou a falar”. Mas, como não gosto de meias tintas, digo mesmo o nome: Marcelo Rebelo de Sousa.