Verdade seja dita, o Chelsea 2015-16 não anda nada bem e é um rolo compressor desgovernado, sem rei nem roque. Prova disso o escandaloso 14.º lugar na Premier League, com mais derrotas (oito) que resultado úteis (quatro vitórias e três empates) e um registo negativo nos golos (17-24). Isto não é o Chelsea, campeão em título. Mas é. Vê-lo é confrangedor, há ali jogadores sem chama nem ideias: Hazard é um zombie, Diego Costa nem isso e Fàbregas não puxa a carroça.
Ali há gato. E hoje vai saber-se do que é feito o Chelsea. Se perder, adeus aos 5,5 milhões de euros correspondentes à qualificação para os oitavos. Se empatar, Mourinho respeita o seu currículo e passa a fase de grupos pela 12.ª vez. Se ganhar, é o terceiro acto de uma história bem sucedida vs. Porto: 3-1 em 2004 (Smertin, Drogba, McCarthy e Terry) e 2-1 em 2007 (Quaresma, Robben e Ballack).
Se a isto acrescentarmos a fragilidade portista em Inglaterra (dois empates e 14 derrotas em 16 jogos), então aí o quadro piora significativamente para o lado portista. Mourinho esfrega as mãos. Ou não? Quantas derrotas tem o treinador português na fase de grupos?
2002, Porto-Real Madrid É a estreia europeia no FCP e a coisa não lhe corre particularmente bem, nas Antas. O Madrid impõe-se bem cedo, com golos de Solari (6’) e Helguera (19’). Vale o remate certeiro de Capucho (27’) e está a andar de mota. O onze inclui Baía; Secretário, Jorge Andrade, Ricardo Silva e Mário Silva; Pavlin e Paredes; Capucho, Deco e Cândido Costa; Postiga.
2003, Porto-Real Madrid Detentor da Taça UEFA e futuro campeão europeu, o Porto até festeja primeiro (Costinha 7’) antes de ser abalroado pelos galácticos de Carlos Queiroz (Helguera 27’, Solari 37’, Zidane 67’). No onze, figuras como Baía; Paulo Ferreira, Pedro Emanuel, Ricardo Carvalho e Nuno Valente; Costinha; Maniche, Deco, Pedro Mendes e Ricardo Fernandes; Derlei
2008, inter-Panathinaikos Um golo do lateral-direito Sarriegi estraga a noite em pleno Giuseppe Meazza. Da baliza até lá à frente, há nomes incontornáveis como Júlio César, Maicon, Cordoba, Materazzi e Maxwell; Cambiasso, Zanetti e Muntari; Figo, Ibrahimovic e Adriano.
2013, Chelsea-Basileia No regresso a Londres, há aplausos no início e silêncio no fim. O Basileia surpreende Stamford Bridge com uma reviravolta (Oscar, Salah e Streller) no conforto do lar de Cech, Ivanovic, David Luiz, Cahill, Cole, Lampard, Oscar, Van Ginkel, Hazard, Willian e Eto’o.