Sem espinhas


A 4 de Outubro elegemos os nossos deputados, e aproxima-se agora a eleição do futuro Presidente da República. O impulso e a disponibilidade de uma candidatura presidencial obedecem antes de tudo, ou deveriam obedecer, a uma vontade eminentemente individual, consciente, e assumida em plena independência. E traduz-se na afirmação pública dos princípios e valores de…


A 4 de Outubro elegemos os nossos deputados, e aproxima-se agora a eleição do futuro Presidente da República. O impulso e a disponibilidade de uma candidatura presidencial obedecem antes de tudo, ou deveriam obedecer, a uma vontade eminentemente individual, consciente, e assumida em plena independência. E traduz-se na afirmação pública dos princípios e valores de cada candidato, na leitura que é feita da nossa Lei fundamental, e do papel do Presidente na vida política do país. Dada a especial relevância dessa vontade, no quadro de uma legítima ambição pessoal, é naturalmente exigível, por parte dos eleitores, que haja uma absoluta clareza na exposição de motivos e nos desígnios de cada candidato, no momento em que se apresenta aos cidadãos.

Ora, chegados agora ao período de pré campanha, muito conviria que fosse feito um curto exercício de memória, relativo ao posicionamento e à coerência de cada um dos candidatos, ainda que aqui só o façamos relativamente aos três, que, tudo indica, reúnem melhores condições de sucesso. E para já, à exceção de um único – Sampaio da Nóvoa, verifica-se que a clareza e a coerência não vingaram nos restantes candidatos, que tardia e atabalhoadamente entraram no jogo, entre empurrões, compassos de espera, e espúrias lógicas de aparelhos partidários. Recorde-se ainda que já em Maio, ao apresentar-se aos eleitores, Nóvoa publicou uma Carta de Princípios, clarinha como água limpa, e da qual nunca se desviou um milímetro. Leia-se, sim, porque está lá toda a lisura que desejo para a República, e que vale bem o combate. Sem espinhas.

Escreve ao sábado    

Sem espinhas


A 4 de Outubro elegemos os nossos deputados, e aproxima-se agora a eleição do futuro Presidente da República. O impulso e a disponibilidade de uma candidatura presidencial obedecem antes de tudo, ou deveriam obedecer, a uma vontade eminentemente individual, consciente, e assumida em plena independência. E traduz-se na afirmação pública dos princípios e valores de…


A 4 de Outubro elegemos os nossos deputados, e aproxima-se agora a eleição do futuro Presidente da República. O impulso e a disponibilidade de uma candidatura presidencial obedecem antes de tudo, ou deveriam obedecer, a uma vontade eminentemente individual, consciente, e assumida em plena independência. E traduz-se na afirmação pública dos princípios e valores de cada candidato, na leitura que é feita da nossa Lei fundamental, e do papel do Presidente na vida política do país. Dada a especial relevância dessa vontade, no quadro de uma legítima ambição pessoal, é naturalmente exigível, por parte dos eleitores, que haja uma absoluta clareza na exposição de motivos e nos desígnios de cada candidato, no momento em que se apresenta aos cidadãos.

Ora, chegados agora ao período de pré campanha, muito conviria que fosse feito um curto exercício de memória, relativo ao posicionamento e à coerência de cada um dos candidatos, ainda que aqui só o façamos relativamente aos três, que, tudo indica, reúnem melhores condições de sucesso. E para já, à exceção de um único – Sampaio da Nóvoa, verifica-se que a clareza e a coerência não vingaram nos restantes candidatos, que tardia e atabalhoadamente entraram no jogo, entre empurrões, compassos de espera, e espúrias lógicas de aparelhos partidários. Recorde-se ainda que já em Maio, ao apresentar-se aos eleitores, Nóvoa publicou uma Carta de Princípios, clarinha como água limpa, e da qual nunca se desviou um milímetro. Leia-se, sim, porque está lá toda a lisura que desejo para a República, e que vale bem o combate. Sem espinhas.

Escreve ao sábado