A lista E, candidata às eleições gerais para a Associação Mutualista do Montepio Geral, juntou–se às outras listas contra a forma como estão a decorrer as eleições, nomeadamente a falta de informação às candidaturas que se opõem à lista A, liderada pelo actual presidente, Tomás Correia.
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O mandatário desta lista entregou ontem na comissão eleitoral um protesto formal contra “os atropelos e as ilegalidades que estão a falsear as eleições para a maior associação mutualista do país”.
Neste protesto, o seu mandatário, Carlos Marques, denuncia “a desigualdade de tratamento entre as listas, a negação do acesso à informação, às instalações do Montepio e aos associados”, concluindo que o processo eleitoral “está ferido de ilegalidade”.
Carlos Marques sublinha que todos os factos serão apresentados às autoridades competentes. Luís Alberto Silva, candidato a presidente do conselho de administração da Associação Mutualista, também afirma que “estão em causa os princípios de equidade e de liberdade nestas eleições”, acrescentando: “Como presidente do CA da União das Mutualidades Portuguesas estou verdadeiramente preocupado e revoltado com aquilo a que assistimos neste processo eleitoral, que contraria tudo o que o mutualismo é: rigor, transparência e liberdade.”
O protesto formal foi enviado ao Presidente da República, ao primeiro-ministro, ao ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, ao ministro das Finanças, ao secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social, ao director-geral da Segurança Social, ao Banco de Portugal e à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
