Prince respira e o mundo vira histérico. Prince é Prince. Prince é daqueles senhores que, faça o que fizer, vai sempre ser adorado como um deus, referenciado como uma figura lendária, um génio a quem ninguém aponta o dedo. Pelos vistos, Prince cansou-se dessa monotonia do elogio.
A semana passada convidou uma série de jornalistas europeus para um encontro no seu Paisley Park, estúdio que detém em Minneapolis. Foi aí que afirmou que estar a planear uma digressão europeia sem banda…tudo porque está mal-habituado. Segundo escreve o “The Guardian”, o cantor disse que por quase nunca receber críticas negativas sentiu o desejo de se desafiar a si mesmo. Daí a opção por se apresentar sem banda, a solo, ele e o piano.
Atitude digna, bonita, como que a dizer ao mundo dos media: “Critiquem-me que isto assim não tem piada”. Vejamos é se não sai daqui mais uma série de elogios em bruto, quando tudo é bem feito o que sobra para apontar?
A digressão inicia-se no próximo dia 21 na Áustria e conta com quatro datas no Reino Unido, mas ainda há muitas datas a fechar em concreto. Até agora…zero em Portugal. Será a primeira vez, em quase 40 anos de carreira que o músico fará algo deste género.
