O ministro dos Assuntos parlamentares foi hoje ao parlamento dizer que se sente "ilibado" de qualquer pressão sobre uma jornalista do "Público".
Miguel Relvas está hoje a ser ouvido no parlamento sobre as pressões que exerceu junto a uma jornalista do diário e refugiou-se nas conclusões do relatório da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) para dizer: "Fui ilibado em toda a linha". Para o ministro, o relatório da ERC "é claro" e "desfaz" qualquer dúvida ao considerar que não houve qualquer pressão "ilícita".
Relvas na primeira resposta não entrou em detalhes, elogiou apenas os técnicos da ERC que elaboraram o relatório que o ilibaram e lembrou que o relatório "não foi elaborado pelo poder político e afasta qualquer suspeita sobre a miha conduta".
Relvas respondia a perguntas do deputado do PS Manuel Seabra que considerou que o relatório da ERC foi uma "trapalhada".
Depois de Relvas, António Filipe, do PCP, lembrou ao ministro que em causa não está o facto de se tratar ou não de uma "ilicitude" mas de uma prática "inaceitável" por parte de um membro do governo.