A STCP deverá ter André Sequeira e César Navio como únicos elementos executivos do seu futuro Conselho de Administração, caindo por terra a proposta do Governo de criar uma administração conjunta com a Metro do Porto.
A informação foi hoje avançada aos jornalistas pelo vice-presidente da Câmara de Gaia, Firmino Pereira, à margem da reunião da Junta Metropolitana do Porto (JMP).
Com esta indicação relativamente à Administração da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto e com a informação de que João Velez de Carvalho presidirá à Metro do Porto, cai por terra a criação de uma administração conjunta para as duas empresas de transportes do Porto, como era ambição do Governo.
No início de junho, o presidente da JMP, Rui Rio, indica que o modelo de governo para as empresas de transportes do concelho estava já fechado.
O autarca disse, na altura, que STCP e Metro partilhariam o mesmo conselho de administração executivo (três elementos), mantendo a empresa de transporte ferroviário mais quatro administradores não executivos, três dos quais indicados pela JMP
No entanto, João Velez de Carvalho foi o nome proposto pelo Governo para presidente da Administração da Metro do Porto já aprovado pela JMP na reunião desta manhã, anunciou Firmino Pereira.
O novo Conselho de Administração da Metro também terá apenas dois elementos executivos: João Velez de Carvalho, enquanto presidente, e António José Lopes, economista ligado à Vista Alegre, como vogal.
A JMP está esta manhã reunida em reunião ordinária, estando em análise da proposta do Governo para a Metro do Porto, para que durante a tarde seja nomeado o novo conselho de administração da empresa, numa assembleia-geral que já foi adiada por duas vezes desde março.
Na quarta-feira, o acionista Área Metropolitana do Porto ainda não tinha recebido qualquer proposta do Governo para a composição do novo conselho de administração da empresa de transportes, garantiu aos jornalistas o presidente da Junta Metropolitana do Porto (JMP), Rui Rio.
O atual conselho de administração da Metro do Porto, cujo mandato terminou em dezembro de 2010, pediu a demissão em bloco em finais de maio, com efeitos a partir do fim deste mês, por não terem sido nomeados os novos órgãos sociais.
Também o futuro da STCP está pendente neste processo, até porque era intenção do Governo criar uma administração conjunta para as duas empresas de transportes públicos do Porto.
O conselho de administração da STCP também renunciou ao cargo no final de maio, com efeitos a partir de sábado.
