Lisboa, 15 mar (Lusa) – O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) afirmou hoje que existe “algum ruído e alguma tensão no ar” na questão das chamadas rendas excessivas das empresas produtoras de eletricidade e que provocou a primeira demissão no Governo.
António Saraiva, que falava aos jornalistas no final da assinatura de um protocolo entre a CIP, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) e outras instituições com vista a informar os consumidores da extinção das tarifas reguladas, disse acreditar que “alguma coisa vai ser feita, até porque em sede de concertação social quando assinámos o acordo, uma das matéria que consta no compromisso é reduzir os custos de energia, no seguimento do memorando de entendimento assinado com a ‘troika’”.
O presidente da CIP adiantou que “os custos energéticos são para as empresas um fator determinante para a sua competitividade”, pelo que tem mantido conversações com a EDP e com a ERSE no sentido de esclarecer e trocar informações, até porque “há muita tensão neste momento e a tensão não é boa conselheira”.
