Lisboa, 22 dez (Lusa) – A reunião da concertação terminou hoje sem consenso, apesar dos representantes do patrões considerarem que ainda há margem para um acordo, tendo o Ministro da Economia apelado ao diálogo num momento de “urgência nacional”.
“Continuaremos a dialogar, no entanto, também sinalizámos que estamos a chegar a um momento da verdade e Portugal não pode esperar por muitas das reformas estruturais que o país urgentemente precisa, existe uma urgência da competitividade e uma urgência de reformar, por isso esperamos que estas reformas tenham o consenso dos parceiros”, disse Álvaro Santos Pereira aos jornalistas.
As propostas hoje discutidas — alterações na atribuição do subsídio de desemprego, redução do tempo de férias e aumento do horário de trabalho — mereceram o apoio das confederações patronais e a oposição das centrais sindicais.