s: Autarcas protestam contra encerramentos, CP não assegura transportes alternativos (SÍNTESE)


Lisboa, 18 out (Lusa) – O encerramento de 622 quilómetros de linha ferroviária que o Governo deverá fazer este ano está a gerar uma onda de protestos entre autarcas e a CP já rejeitou a responsabi


Lisboa, 18 out (Lusa) – O encerramento de 622 quilómetros de linha ferroviária que o Governo deverá fazer este ano está a gerar uma onda de protestos entre autarcas e a CP já rejeitou a responsabilidade de pagar os transportes alternativos aos passageiros.


No âmbito do documento preliminar do Plano Estratégico dos Transportes, a que a Lusa teve acesso, o Governo pretende encerrar 622,7 quilómetros de linha ferroviária a passageiros até ao final do ano. O Governo vai desativar os serviços de passageiros nas linhas ferroviárias do Leste, do Vouga e do Oeste, entre Caldas da Rainha e Figueira da Foz.


Será também desativada a Linha do Alentejo, entre Beja e Funcheira, mantendo-se a ligação ferroviária de mercadorias às minas de Neves Corvo. A Linha de Cáceres também será encerrada, tal como as linhas do Tua, Tâmega, Corgo e Figueira da Foz, atualmente com circulação suspensa. De acordo com dados da CP, essas linhas servem aproximadamente 830 mil passageiros por ano.