Lisboa, 11 out (Lusa) – A Assembleia Municipal de Lisboa rejeitou hoje o Plano de Pormenor do Aterro da Boavista Nascente, depois de a Câmara ter mostrado indisponibilidade para o rever, por considerar que podia por em causa o investimento previsto para a zona.
Este plano de pormenor previa a construção da nova sede da EDP, que incorporaria uma fachada neo-gótica de uma antiga fábrica de gás que ali existia, e a construção de habitação e serviços, numa zona “praticamente vazia”, já que “cerca de 70 por cento é área demolida e de estacionamento”, representando um “investimento muito importante para a cidade nesta altura de crise”, disse o vice-presidente da Câmara de Lisboa, Manuel Salgado.
No entanto, a oposição temeu as consequências da aprovação do plano para a cidade, por entender que a proposta permite “uma volumetria que coloca em causa o sistema de vistas da cidade” (PCP e Bloco de Esquerda) e “pode por em causa a caracterização da frente ribeirinha da cidade” (CDS-PP).
