O cabeça de lista por Lisboa do Partido Popular Monárquico (PPM), Gonçalo da Câmara Pereira, mostrou-se esta sexta-feira solidário com a luta dos taxistas contra a empresa de transportes que utiliza a aplicação Uber.
“Viemos aqui demonstrar solidariedade com a vossa luta [contra a Uber]. Não se cumprem as leis. É mais um sintoma do estado de bandalheira em que está o país”, afirmou hoje Gonçalo da Câmara Pereira aos jornalistas, em Lisboa, à margem de uma reunião com o presidente da Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL), Florêncio Almeida.
Os taxistas acusam a Uber de actuar ilegalmente em Portugal. Na segunda-feira anunciaram que vão adoptar acções diárias contra a empresa de transportes que utiliza a aplicação Uber até que a ministra da Justiça faça cumprir a legislação que obriga a ter licenças para transportar passageiros.
Gonçalo da Câmara Pereira disse que esta é “uma causa que o PPM resolveu levar a peito”. ”É um assalto a um país. Qualquer companhia chega aqui e actua de livre vontade, trata-se da invasão de uma empresa a funcionar contra todas as normas”, defendeu.
O cabeça de lista por Lisboa garantiu que, “se chegar ao parlamento”, esta “será uma das grandes causas” que irá defender, “pelos taxistas e os transportes contra esta invasão”.
Gonçalo da Câmara Pereira insistiu que “esta causa é essencial e demonstra o estado em que está o país”.
“Ninguém cumpre leis, o governo não faz cumprir leis. Está a actuar em Portugal uma empresa estrangeira sem rei nem roque, há qualquer coisa que está mal”, afirmou.
Lusa