Margarida Queiroz chegou a ser uma das mulheres mais ricas de Portugal, com uma fortuna avaliada em mais de 100 milhões de euros em 2005, a qual incluía uma participação de 1,5% do BES comparada em 2002.
Foi também nesse ano que a irmã mais nova de Pedro Queiroz Pereira trocou as participações que detinha nas sociedades da família por uma participação no grupo da família de Ricardo Salgado.
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Uma das empresas que agora entrou no Processo Especial de Revitalização, a Mqp, SGPS, S.A foi constituída em 2006, desenvolvendo a sua actividade em sociedades gestoras de participações sociais não financeiras, enquanto a Big Empire se movimenta no sector imobiliário.
Pedro Queiroz Pereira já tinha mostrado o seu desagrado com a irmã, quando responsabilizou Salgado por a ter “comprado” em 2001, quando adquiriu acções da Sodim e Cimigest através de off-shores. Oex-presidente do BES nunca chegou a dizer-lhe quem era o verdadeiro detentor destas empresas, o que causou a primeira grande fricção entre os dois.
Mas o empresário não se ficou por aqui. Mais recentemente, e era já voz corrente que o GES e o BES estavam com graves problemas, voltou a descompô-lo por se estar a preparar para aliciar a outra, que é Maude Queiroz Pereira, que também não está no reino dos céus com PQP.
