A época de Jordan Spieth nos majors foi memorável. Venceu o Masters igualando a melhor marca de sempre, ganhou o US Open depois de Dustin Johnson ter vacilado no último buraco, foi quarto no The Open e terminou em segundo no US Open, tentando lutar com Justin Day até ao final. A sucessão de bons resultados não só lhe garantiu uma verba a rondar os dez milhões de euros como provocou a subida ao primeiro lugar do ranking mundial, destronando o norte-irlandês Rory McIlroy.
Com 22 anos feitos em Julho, Spieth torna-se assim no segundo líder mais novo da história, sendo superado apenas por Tiger Woods, que em 1997, com 21 anos, experimentou pela primeira vez o que era estar no topo de uma modalidade que parecia estar destinada a jogadores mais experientes. Agora, as comparações entre os dois vão ganhando força mas a grande rivalidade promete ser mesmo com McIlroy, de 26 anos. Ainda antes do final do último major, McIlroy não se mostrou perturbado pelo que parecia inevitável: "Se se tornar no novo líder será merecido. Serei o primeiro a congratulá-lo porque sei o que custa lá chegar e quão bem é preciso jogar."
Os números de Spieth são impressionantes a todos os níveis. Nos quatro majors da época, registou uma marca global de 54 pancadas abaixo do par, batendo assim o registo de Tiger Woods em 2000, com -53. "Alcancei um dos meus objectivos de vida", explicou Spieth. "Ninguém me vai tirar isto já. Serei sempre alguém que foi líder mundial. É por isso que quando olhar para trás, para este ano e para a consistência que exibi, sentirei um grande acréscimo de confiança."
