Números


Mas que importa isso? Os cidadãos só contam no dia das eleições. 


“Há mentiras, mentiras terríveis e estatísticas.”
Mark Twain ou Benjamin Disraeli

A frase que cito é atribuída a um ou a outro, mas para o caso pouco importa.

A batalha dos números do emprego promete ser um dos grandes assuntos da campanha eleitoral que, obviamente, já começou.

Mais uma vez, as pessoas são reduzidas a simples números, jogados e manipulados segundo as conveniências. E o que mais escandaliza é que as oposições parecem sempre desejar más notícias, para penalizar o governo. Esquecem-se de que as más notícias penalizam, isso sim, os cidadãos.

Mas que importa isso? Os cidadãos só contam no dia das eleições. Depois, as promessas são para esquecer, à espera de que os cidadãos também sejam atingidos por esse surto de amnésia.

Trata-se de um ciclo infernal de que parece não haver saída. 

A divulgação dos números do emprego tem revelado, mais uma vez, esta realidade. Aparentemente, o mercado de trabalho está a recuperar mais rapidamente do que se esperava. Boas notícias? Depende.

Para as oposições, trata-se de números que “não reflectem a realidade” ou são simplesmente “fabricados”.
Para o governo, “Portugal deu a volta”. Em quem acreditar?

Em Outubro, os cidadãos vão dar a resposta.

Escreve à segunda-feira

Números


Mas que importa isso? Os cidadãos só contam no dia das eleições. 


“Há mentiras, mentiras terríveis e estatísticas.”
Mark Twain ou Benjamin Disraeli

A frase que cito é atribuída a um ou a outro, mas para o caso pouco importa.

A batalha dos números do emprego promete ser um dos grandes assuntos da campanha eleitoral que, obviamente, já começou.

Mais uma vez, as pessoas são reduzidas a simples números, jogados e manipulados segundo as conveniências. E o que mais escandaliza é que as oposições parecem sempre desejar más notícias, para penalizar o governo. Esquecem-se de que as más notícias penalizam, isso sim, os cidadãos.

Mas que importa isso? Os cidadãos só contam no dia das eleições. Depois, as promessas são para esquecer, à espera de que os cidadãos também sejam atingidos por esse surto de amnésia.

Trata-se de um ciclo infernal de que parece não haver saída. 

A divulgação dos números do emprego tem revelado, mais uma vez, esta realidade. Aparentemente, o mercado de trabalho está a recuperar mais rapidamente do que se esperava. Boas notícias? Depende.

Para as oposições, trata-se de números que “não reflectem a realidade” ou são simplesmente “fabricados”.
Para o governo, “Portugal deu a volta”. Em quem acreditar?

Em Outubro, os cidadãos vão dar a resposta.

Escreve à segunda-feira