Perdido o tricampeonato em 1980, para o Sporting, o FC Porto renova o balneário mas não o faz da maneira mais sensata.
As declarações da dupla Pinto da Costa (director do departamento de futebol) e José Maria Pedroto (treinador) em relação á força do poder dos clubes de Lisboa não são bem aceites por Américo de Sá, presidente da instituição que recusa discursos inflamados de escárnio e mal-dizer.
A partir do momento em que Américo de Sá demite Pinto da Costa, instala-se a confusão no Porto. Segue-se a saída de Pedroto. É o período conhecido por Verão quente, em que a maioria dos jogadores se coloca contra Américo de Sá e se treina à parte, como protesto.
Esse ambiente de cortar à faca acaba com o discurso reconciliador de Costa, seguido pelo capitão Rodolfo.
O Porto segue em frente na época do quase: quase campeão, não fosse aquele empate em casa com o Marítimo na penúltima jornada, e quase vencedor da Taça de Portugal, não fosse a tarde mágica de Nené no Jamor, com hat-trick (3-1).