Nesta quarta-feira dois homens vão a tribunal para responder acerca da morte de Cecil, um dos mais famosos leões de África. Mas a atenção – e a raiva – está focada em Walter Palmer, o dentista do Minnesota, EUA, quem as autoridades no Zimbabué dizem querer investigar.
Palmer veio agora falar, depois de a notícia (e indignação) se ter espalhado por todo o mundo.
"Lamento profundamente que uma actividade que eu adoro e pratico de forma responsável de forma legal tenha resultado na morte deste leão", diz o comunicado, lamentando e dizendo que não sabia tratar-se de Cecil, um leão com 13 anos, dos mais adorados leões do Parque Nacional do Hwange e um dos mais queridos da população.
Palmer diz que tratou de tudo para a caçada estar dentro da lei e atira as culpas para os guias, a quem tinha pago no início deste mês. "Não fazia ideia que o leão que matei era conhecido e um favorito local e que usava colar, só percebi no final da caçada", justificou Palmer.
Os caçadores atraíram Cecil para fora do parque e Palmer tê-lo-á morto com uma flecha, uma técnica que o americano gosta de usar nas caçadas. Mas a flecha não matou logo o leão, que sobreviveu ainda mais 40 horas até os caçadores o seguirem e o matarem com um tiro de espingarda.