Pessoas com HIV vivem mais 20 anos do que em 2001

Pessoas com HIV vivem mais 20 anos do que em 2001


15 milhões de pessoas com o vírus, segundo as Nações Unidas, contam agora com melhores acessos a medicamentos. Mas é preciso mais financiamento.


As pessoas que vivem com Sida podem hoje contar com uma maior esperança média de vida: 20 anos. Os medicamentos estão mais baratos, e mais disponíveis para os pacientes, segundo as Nações Unidas (NU). Em média, uma pessoa hoje em dia pode viver até aos 55 anos – mais 19 anos do que em 2001- segundo o relatório “Programa sobre o HIV das Nações Unidas”.

“Chegando a 15 milhões de pessoas com terapia antiviral, é um dos maiores objectivos alcançados na história da saúde mundial”, diz o director executivo da “UNAids” Michel Sidibé, ao jornal inglês The Guardian.

Apesar das notícias positivas relacionadas com o tratamento, os especialistas avisam que o regresso dramático do vírus precisa de ser precavido. “Temos uma janela frágil de cinco anos, conseguimos desviar-nos da curva da Sida, mas não a quebrámos”, afirma Sidibé. Alertou ainda para a necessidade dos governos precisarem de aumentar o investimento e a expansão dos tratamentos médicos.

Segundo a “UnAids”, entre 34,3 milhões a 41,4 milhões de pessoas vivem com HIV. Maior parte é africana: entre 24 e 28,7 milhões de pessoas. Mas o número de mortes provocadas pela doença diminuiu em 48% neste continente desde 2000. Em 2000, cada tratamento antiviral custava cerca de 12 mil euros, agora custa 100 euros, segundo o estudo.

O secretário geral da NU Ban Ki-moon tem porém  uma meta: “ acabar com a pandemia do HIV como uma ameaça à saúde pública é ambiciosa, mas realística, como a história dos últimso 15 anos nos contou”.

A notícia pode ser lida no jornal “The Guardian”