Com ou sem terceiro resgate, com ou sem libertação de recursos por parte das autoridades europeias, alguns bancos gregos já não vão escapar ao encerramento ou a fusões e aquisições por parte de rivais, avança a "Reuters" citando fontes europeias. Os encerramentos porém não afectarão os clientes e seus depósitos.
Segundo a agência noticiosa, o grupo dos quatro maiores bancos gregos (Banco Nacional da Grécia, Eurobank, Piraeus e Alpha Bank) deverá acabar reduzido a apenas dois, num processo que pode não ocorrer no imediato mas que acabará por acontecer. Três destes bancos não passaram no último teste do Banco Central Europeu.
"A economia grega está em ruínas. Isso significa que os bancos precisam de um recomeço", salientou uma das fontes à "Reuters". Esta é uma ideia que poderá no entanto encontrar resistência do lado governamental, já que se por um lado a redução da dimensão do sector ajuda à redução de despesas e à criação de sinergias, por outro origina despedimentos.
Antes deste "recomeço" do sector bancário grego, porém, será ainda necessário que avance uma recapitalização dos bancos, pelo menos dos mais significativos, escreve a "Reuters".
