Kyle Reese é enviado por John Connor, líder da resistência humana, a 1984 com a missão de proteger a sua mãe, Sarah Connor, e salvaguardar a sobrevivência no futuro. Até aqui nada de novo. Mas uma série de acontecimentos inesperados cria uma fractura na linha do tempo e o passado que Reese esperava encontrar revela-se bem diferente, com aliados improváveis, como o Exterminador (Schwarzenegger), convertido agora em protector de uma Sarah Connor mais bélica que frágil e ingénua e inimigos perigosos e inatacáveis.
Com tanta surpresa, a missão acaba por mudar e adquirir um objectivo mais abrangente, toma novas viagens no tempo e descobre também um novo John Connor. “Exterminador: Genisys” recria cenas específicas do primeiro filme da saga e faz alusões a “Exterminador Implacável 2: O Dia do Julgamento”, o que, com o jogo temporal, acaba por favorecer este quinto capítulo, reavivando momentos de sucesso. Por outro lado, a acção desmultiplica-se de tal forma que o filme se perde.
Nem mesmo Schwarzenegger, que mais uma vez vem salvar o dia, apesar do factor idade, é suficiente para colar as peças e pôr “Genisys” ao nível das duas primeiras obras, dirigidas por James Cameron, mesmo quando as usa como referências principais. Se no primeiro houve a surpresa do tema e no segundo o desenvolvimento da história com a humanização da máquina, aqui não há um elemento de relevo que acrescente algo de verdadeiramente novo à história. Vale sobretudo pelo regresso de Schwarzenegger ao papel que o definiu enquanto actor e pelas cenas de acção, que garantem algum entretenimento ao espectador.