Santander vai leiloar quase 140 imóveis este fim-de-semana

Santander vai leiloar quase 140 imóveis este fim-de-semana


É possível obter descontos entre os 30 e os 50%


Cerca de 130 imóveis de norte a sul do país detidos pelo banco Santander Totta vão ser leiloados através da EuroEstates. Os leilões vão decorrer este fim-de-semana, em Lisboa e no Porto. Os valores de licitação variam entre 14 mil e 131 mil euros, apurou o i junto de fonte ligada ao processo. Feitas as contas, é possível obter descontos entre 30% e 50% em relação ao valor de mercado.

O primeiro leilão realiza-se este sábado no no Hotel Ipanema, no Porto. Ao todo serão arrematados 48 imóveis, entre apartamentos e moradias. No dia seguinte vão a leilão 89 imóveis em Lisboa, num evento que decorrerá no Hotel Corinthia. O evento estava previsto inicialmente para o último fim-de-semana de Junho, mas foi adiado uma semana.

Tal como acontece noutros leilões do género, estes imóveis apresentam “preços significativamente abaixo do mercado e, como tal, representam um processo de compra facilitado e com condições de crédito com spreads mais atractivos”, explicou a mesma fonte. Ou seja, de acordo com o mesmo, é possível encontrar “excelentes oportunidades de negócio”.

Na página de internet da leiloeira será possível ter acesso a algumas informações detalhadas sobre os 139 imóveis que vão ser vendidos. No leilão do norte pode encontrar um apartamento T2 em Valongo com um valor de licitação de 22 mil euros, ou um apartamento com a mesma tipologia na Maia por 40 mil euros, ou uma moradia em Aveiro por 93 mil euros.

Já na região de Lisboa será possível encontrar, por exemplo, um T2 em Setúbal com um valor de licitação de 22 mil euros, em Loures por 62 mil euros, na Amadora, com a mesma tipologia, por 36 mil euros, ou um T3 em Oeiras por 132 mil euros.

É também no site da leiloeira que os interessados vão poder marcar visitas antes dos eventos. Este é, aliás, um dos passos imprescindíveis antes de avançar com qualquer decisão.

Critérios Avaliar o estado, os acessos e a zona envolvente do apartamento são alguns dos factores a ter em conta. Mesmo que, aparentemente, os imóveis em mau estado representem um bom negócio, será sempre necessário calcular o custo total das obras e o seu impacto no valor final. Embora o prédio, a moradia ou o apartamento possam ser arrematados sem que o comprador o tenha visto, o risco fica sempre por conta do comprador.

Fazer uma pesquisa de mercado para obter os preços das habitações que estão à venda nas redondezas será outro cuidado a ter. Conhecer os valores praticados nas áreas envolventes será mais um trunfo para se conseguir um bom negócio. A estratégia de compra com recurso a crédito implica também falar com vários bancos antes do dia do evento. E convém sempre contabilizar as despesas de sinal, obras, registos e escritura.

Os que estão interessados em adquirir imóveis que vão a leilão não podem esquecer-se também de estipular o valor máximo pelo qual estão dispostos a licitar. Segundo os especialistas, os leilões têm uma carga emocional muito grande, pelo que é fácil perder a noção do preço da casa.

No dia do evento, quem arrematar o imóvel terá de pagar um sinal. Este valor é, no entanto, inferior ao que é pago pelo método tradicional e varia geralmente entre os 5% e os 10%. Mas não se esqueça que a desistência implicará perder o valor do sinal.