O primeiro-ministro grego está a defender a decisão tomada nem há 24 horas, salientando que a intenção do referendo é "defender a democracia" e também os "princípios basilares europeus".
"Não vamos pedir autorização a Schauble ou a Dijessbloem para proteger a democracia logo no país onde ela nasceu", apontou ainda Tsipras. "Os referendos não são nenhuma novidade na Europa, muitos países os fizeram em relação a Maastricht e outros tratados."
Alexis Tsipras disse ainda aos deputados que as instituições europeias "ontem ameaçaram-nos com liquidez, hoje com os bancos e com o medo".
"Nos últimos meses. a Grécia e o governo grego fizeram um esforço honesto para negociar de forma decisiva e dignidade", avançou ainda Tsipras, assegurando que tudo fará para defender a dignidade dos gregos.