Com o anúncio de Marine Le Pen da sua nova família partidária dentro do Parlamento Europeu, a Europa das Nações e da Liberdade, o número de eurodeputados pertencentes a grupos anti-UE e anti-imigração sobe para um total de 83, cerca de 11% do total de 751 eurodeputados.
{relacionados}
Marine Le Pen
Grupo Europa das Nações e da Liberdade
37 eurodeputados à partida para o novo grupo de Le Pen, que depois das eleições europeias de 2014 já tinha garantido suficientes membros, mas não suficientes nacionalidades.
7 nacionalidades, o mínimo necessário para formar um grupo. Novo partido de Le Pen integra franceses, italianos, holandeses, belgas, polacos, uma britânica e austríacos.
O que defendem? Nas palavras da francesa, querem “destruir aUnião Europeia a partir de dentro” porque o bloco europeu “não é o caminho”; lutar pela “soberania dos países e dos seus povos”, leia-se, fechar totalmente as portas aos milhares de imigrantes que tentam entrar na Europa pelo Mediterrâneo e o mar Egeu; “dar uma resposta implacável às infâmias da Comissão”.
Nigel Farage
Grupo Europa da Liberdade e da Democracia Directa
46 São precisos pelo menos 25 deputados para formar um grupo político. O líder do UKIP conseguiu-o logo em 2014, com um interregno temporário devido a uma deserção.
7 nacionalidades garantidas por Farage: membros do UKIP do Reino Unido, do Movimento Cinco Estrelas de Itália, suecos, franceses, polacos, checos e uma eurodeputada da Lituânia.
O que defendem? Para Farage, as políticas comuns de asilo de migrantes e refugiados“são uma ameaça directa à nossa civilização”. Entre outras coisas, o grupo defende a saída do Reino Unido da União Europeia – uma pretensão que David Cameron, primeiro-ministro britânico, tem usado para alcançar reformas do bloco europeu; caso contrário, levará a questão a referendo.
751 eurodeputados compõem o actual Parlamento Europeu, representando os 28 Estados-membros e os mais de 500 milhões de cidadãos de todos esses países.