Tudo começou quando a ministra do ambiente francesa, Ségolène Royal, instou os cidadãos a não comerem Nutella, uma vez que a sua produção tem um impacto negativo no ambiente. Em entrevista ao Canal +, a responsável salientou que, uma vez que o famoso creme para barrar é feito com óleo de palma, o que tem levado a uma desflorestação significativa, é "consideravelmente nociva para ao ambiente".
A Ferrero, produtora da Nutella, respondeu oficialmente afirmando que tem noção do impacto da produção de óleo de palma e da necessidade de plantar cada vez mais tropicais árvores de óleo de palma, e que assumiu compromissos nio sentido de o fazer de forma responsável.
Já o primeiro-ministro Renzi, acompanhado da mulher e da filha, visitou o stand da Nutella na Expo Milão 2015, esta quarta-feira. O jornal italiano La Stampa fez de imediato correr a imagem nas redes sociais com a seguinte legenda: "França contra a Nutella? A resposta de Agneso Renzi na Expo".
Ségolène Royal pediu ontem à tarde "mil desculpas" pelas suas palavras.
Numa altura em que a Europa se debate com a crise na Grécia, com o drama dos imigrantes que não param de tentar chegar ao Velho Continente e com uma crise cujas consequências continuam a fazer-se sentir, uma discussão sobre Nutella entre os líderes europeus parece, no mínimo, curiosa.