PSP e política… desportiva. Porque deveria ter sido “EU” nomeado


Infelizmente, sabemos hoje que tem havido um aumento do número de suicídios no âmbito das forças de segurança, o que indicia que o ambiente está longe da normalidade.


Por mais que me esforce, não consigo entender que uma pessoa com qualificações académicas de grau “superior”, quando reformado ou aposentado, sempre com BOA informação e até louvores públicos, e querendo, não possa continuar a trabalhar para o Estado a troco da sua pensão de reforma.

Também não compreendo, e não aceito, que se vá “desafiar” uma pessoa qualificada para exercer uma função para a qual não está minimamente preparada, nessa área, e muito menos que ela aceite esse “desafio”, porque aí deixou de merecer o respeito e consideração da sociedade, já que só poderá ter um desempenho medíocre. Mas a questão também toca à “porta” de quem endereçou o convite, pois também não andou bem…

Ora, deveria ter sido “EU” o “nomeado” porque respeito e conheço as Forças Armadas e a força de segurança PSP. Quem estiver no “Interior” tutelando a PSP tem de ter excelente relacionamento, com respeito e consideração, com as Forças Armadas, por razões óbvias.

Ora só o facto de não se perceber isto implica desde logo a não nomeação dessa pessoa.

Mas há mais, ou seja, a compreensão da necessidade da manutenção da operacionalidade da PSP passa, seguramente, por um estado de espírito positivo e de prontidão para o serviço (missão), o que implica também uma excelente forma física, só compatível com um estádio de normalidade da força de segurança PSP.

Infelizmente, sabemos hoje que tem havido um aumento do número de suicídios no âmbito das forças de segurança, e não só, o que indicia que o ambiente está longe da normalidade, e não pode considerar-se aceitável e com desempenho normal a actual situação na PSP.

Parece, pois, que este é o momento próprio e adequado para a “minha” nomeação pois a PSP necessita urgentemente de um novo estatuto que venha resolver, com dignidade, e justiça, a situação de milhares de homens e mulheres que deram e continuam a dar os melhores anos das suas vidas à instituição, com dedicação e esforço, para além de lealdade e espírito de sacrifício, fazendo-o, no entanto, com gosto e orgulho pela convicção absoluta de que estão a servir a pátria.

Este moral, que ainda existe e não se pode perder de todo, tem de ser preservado e, por isso, é urgente a “minha” nomeação, pois a inversão da situação é necessária para regenerar a instituição que está, em termos políticos, abandonada, ou melhor, órfã.

É que é necessária uma reestruturação de carreiras salvaguardando e valorizando a experiência pretérita, possibilitando a ascensão, pelo mérito e esforço, e impulsionando promoções, recriando carreiras extintas, que deram boas provas no passado e que tanto ajudaram elementos das Forças Armadas que serviram na PSP. É preciso definir com que tipo de apoio, e por quem, devem ser executados certos serviços internos, de logística, levando em conta questões de segurança, de disciplina e de prontidão, já que na PSP não há greves nem protestos pacíficos ou “políticos”. 

Aliás, a questão da “escadaria da Assembleia da República” pode ser interpretada como demonstração do controlo voluntário, para afirmação pública, de que não violaram o “espaço” porque nunca perderam a noção da sua responsabilidade… Convém também, de uma vez por todas, definir um estatuto que não se compadeça com um mero funcionário público, não só em horas de serviço, mas também em remuneração mensal.

Há que reestruturar não para poupar, mas para rentabilizar. É possível fazer melhor e até reduzir algum pessoal, aumentar a formação e torná-la permanente, ao longo de toda a carreira. Por último, deverá ser proibida a permanência voluntária no mesmo posto e na mesma situação por mais de cinco anos. É que quem não quer progredir não rende muito.

Por todas estas razões aduzidas, “EU” deveria ter sido nomeado para o “Interior”, até porque iria dinamizar um serviço de educação física na PSP, que urge, e que iria revitalizar a instituição, que está com pouca “postura” física e animicamente enfraquecida.

NOTA: O “EU” é todo aquele cidadão que, conhecendo os problemas e não querendo remuneração alguma, porque já tem a sua reforma, não pode colaborar, porque não tem “padrinhos” e não está inscrito em “partidos” nem em determinadas irmandades. Falta a sociedade civil a participar activamente na democracia. 

Sociólogo
Escreve quinzenalmente à quarta-feira 

PSP e política… desportiva. Porque deveria ter sido “EU” nomeado


Infelizmente, sabemos hoje que tem havido um aumento do número de suicídios no âmbito das forças de segurança, o que indicia que o ambiente está longe da normalidade.


Por mais que me esforce, não consigo entender que uma pessoa com qualificações académicas de grau “superior”, quando reformado ou aposentado, sempre com BOA informação e até louvores públicos, e querendo, não possa continuar a trabalhar para o Estado a troco da sua pensão de reforma.

Também não compreendo, e não aceito, que se vá “desafiar” uma pessoa qualificada para exercer uma função para a qual não está minimamente preparada, nessa área, e muito menos que ela aceite esse “desafio”, porque aí deixou de merecer o respeito e consideração da sociedade, já que só poderá ter um desempenho medíocre. Mas a questão também toca à “porta” de quem endereçou o convite, pois também não andou bem…

Ora, deveria ter sido “EU” o “nomeado” porque respeito e conheço as Forças Armadas e a força de segurança PSP. Quem estiver no “Interior” tutelando a PSP tem de ter excelente relacionamento, com respeito e consideração, com as Forças Armadas, por razões óbvias.

Ora só o facto de não se perceber isto implica desde logo a não nomeação dessa pessoa.

Mas há mais, ou seja, a compreensão da necessidade da manutenção da operacionalidade da PSP passa, seguramente, por um estado de espírito positivo e de prontidão para o serviço (missão), o que implica também uma excelente forma física, só compatível com um estádio de normalidade da força de segurança PSP.

Infelizmente, sabemos hoje que tem havido um aumento do número de suicídios no âmbito das forças de segurança, e não só, o que indicia que o ambiente está longe da normalidade, e não pode considerar-se aceitável e com desempenho normal a actual situação na PSP.

Parece, pois, que este é o momento próprio e adequado para a “minha” nomeação pois a PSP necessita urgentemente de um novo estatuto que venha resolver, com dignidade, e justiça, a situação de milhares de homens e mulheres que deram e continuam a dar os melhores anos das suas vidas à instituição, com dedicação e esforço, para além de lealdade e espírito de sacrifício, fazendo-o, no entanto, com gosto e orgulho pela convicção absoluta de que estão a servir a pátria.

Este moral, que ainda existe e não se pode perder de todo, tem de ser preservado e, por isso, é urgente a “minha” nomeação, pois a inversão da situação é necessária para regenerar a instituição que está, em termos políticos, abandonada, ou melhor, órfã.

É que é necessária uma reestruturação de carreiras salvaguardando e valorizando a experiência pretérita, possibilitando a ascensão, pelo mérito e esforço, e impulsionando promoções, recriando carreiras extintas, que deram boas provas no passado e que tanto ajudaram elementos das Forças Armadas que serviram na PSP. É preciso definir com que tipo de apoio, e por quem, devem ser executados certos serviços internos, de logística, levando em conta questões de segurança, de disciplina e de prontidão, já que na PSP não há greves nem protestos pacíficos ou “políticos”. 

Aliás, a questão da “escadaria da Assembleia da República” pode ser interpretada como demonstração do controlo voluntário, para afirmação pública, de que não violaram o “espaço” porque nunca perderam a noção da sua responsabilidade… Convém também, de uma vez por todas, definir um estatuto que não se compadeça com um mero funcionário público, não só em horas de serviço, mas também em remuneração mensal.

Há que reestruturar não para poupar, mas para rentabilizar. É possível fazer melhor e até reduzir algum pessoal, aumentar a formação e torná-la permanente, ao longo de toda a carreira. Por último, deverá ser proibida a permanência voluntária no mesmo posto e na mesma situação por mais de cinco anos. É que quem não quer progredir não rende muito.

Por todas estas razões aduzidas, “EU” deveria ter sido nomeado para o “Interior”, até porque iria dinamizar um serviço de educação física na PSP, que urge, e que iria revitalizar a instituição, que está com pouca “postura” física e animicamente enfraquecida.

NOTA: O “EU” é todo aquele cidadão que, conhecendo os problemas e não querendo remuneração alguma, porque já tem a sua reforma, não pode colaborar, porque não tem “padrinhos” e não está inscrito em “partidos” nem em determinadas irmandades. Falta a sociedade civil a participar activamente na democracia. 

Sociólogo
Escreve quinzenalmente à quarta-feira