Marca francesa quer o seu segmento B um bocadinho mais premium

Marca francesa quer o seu segmento B um bocadinho mais premium


É posto amanhã à venda em Portugal numa longa lista de opções quer de motorizações, quer de equipamentos e de possibilidades de embelezamento personalizado


O Peugeot 208 é o campeão de vendas da marca e, como costuma dizer-se, em equipa que ganha não se mexe. Pois, mas os responsáveis da marca francesa resulveram proceder a um facelift, três anos depois do lançamento da geração anterior e mais de um milhão de unidades vendidas (em Portugal vendeu mais de 5300 unidades em 3 anos, o que equivale a 13,4% do mercado das berlinas do segmento B, o mais importante do mercado nacional). A nova geração chega amanhã, 6 de Junho, a Portugal, com cara lavada, que é como quem diz, com nova grelha, faróis redesenhados, novas cores, jantes e capas de espelhos com muitas possibilidades de personificação, novos motores e muitos e melhores sistemas tecnológicos de ligação com o exterior e de segurança na condução.

Tivemos oportunidade de o testar há pouco mais de uma semana, na Áustria, na região de Graz, zona de vinhedos e de bosques, de estradas estreitas e de muitas aldeias (com alguma auto-estrada pelo meio), onde conduzimos o novo motor BlueHDI 1.6 nas três versões de potência: 75, 100 e 120 cv e também a nova versão a gasolina do 1.2 Pure Tech turbo com S&S e 110 cv de potência, nas duas versões de carroçaria, 3 e 5 portas e no caso do 1.2 Pure Tech de 110 cv com a nova caixa de velocidades automática EAT6, construída pela Aisin, equipada com tecnologia Quickshift, que permite passagens mais rápidas, maior suavidade na condução, mantendo níveis de CO2 muito próximos da caixa manual (apenas mais 1 gr por km).

Com qualquer das motorizações o 208 mostra-se uma proposta muito interessante, obviamente mais utilitário do que despachado com a versão diesel de 75 cv e muito vivo com as versões Pure Tech 110 a gasolina e a 1.6 BlueHDi de 120 cv. Mas aqui está: é uma longa panóplia de níveis de equipamento, divididos em três esclaões, Acess, Active e Allure, multiplicados pela duas carroçaria, a de 3 e a de 5 portas, que permite uma escolha quase cirúrgica, dentro de mais de 30 opções diferentes, do que se pretende dentro daquilo que se pode gastar.

Quanto a equipamento e começando pelo Access, o nível de entrada na gama para além do já trivial tem de série o Cruise Control com programação e os faróis traseiros em LED.

O nível Active tem as luzes diurnas em LED, e acrescenta ainda o ar condicionado manual, banco traseiro rebatível 1/3 – 2/3, puxadores das portas e retrovisores na cor da carroçaria, retrovisores exteriores com comando eléctrico e desembaciador, ecrã touch de 7’’ com 6 altifalantes, tomada USB e Jack, Bluetooth e comandos sob o volante, vidros dianteiros eléctricos, com abertura sequencial e sistema anti-entalamento do lado do condutor.

O nível Allure, o mais elevado acrescenta de série o AC automático bi-zona, faróis de nevoeiro com função de cornering, JLL de 16”, sistema de ajuda ao estacionamento traseiro, pack WiFi/MirrorScren,  volante em couro perfurado e todos os vidros eléctricos.

Para quem quiser um novo 208 mais exclusivo, a Peugeot, à semelhança das gamas 308 e 508 lançou também uma versão GT Line, que adopta atributos estéticos da sua emblemática e desportiva versão GTi, que agora passa a debitar 208 cv (motor e-THP 1.6, a gasolina) disponível por 25 780€.

Novidade é o lançamento do sistema Active City Brake (travagem automática urbana com risco de colisão), quando se segue a uma velocidade inferior a 30 km/h

Haverá uma versão 208 GTI by Peugeot Sport, que só chegará a Portugal por encomenda. Deverá custar mais de 35 mil euros.