O presidente do CDS-PP e vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, defendeu hoje que votar no PS é voltar atrás e afirmou ter uma fatura para apresentar ao ex-primeiro-ministro socialista José Sócrates, no valor do resgate financeiro a Portugal.
No jantar comício de encerramento da campanha da Aliança Portugal para as eleições europeias de domingo, na Maia, Paulo Portas pediu aos eleitores que não optem por “premiar o infrator” e deem “o benefício da dúvida” à coligação PSD/CDS-PP que conseguiu “fechar o programa” de assistência económica e financeira.
Dirigindo-se aos independentes indecisos, Paulo Portas alegou que o atual PS “não é mudança, é passado”, apontando a presença do anterior primeiro-ministro nesta campanha: “Nós não temos admiração por José Sócrates e temos, com toda a legitimidade, uma fatura para lhe apresentar, uma fatura de 78 mil milhões de euros, os estrangeiros da “troika” cá dentro, o nosso querido país avaliado como lixo, o cofre vazio, a austeridade imposta pelos credores”.
*Artigo escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela agência Lusa