O autor do falso alarme de bomba num avião da Azores Airlines disse que “quis pregar uma partida ao companheiro de viagem”, indicou o Ministério Público (MP).
“Os factos indiciam fortemente que, numa atuação imponderada, o arguido quis pregar uma partida ao companheiro de viagem, referindo a existência de uma bomba a bordo da aeronave. Tratou-se, contudo, de um falso alarme que foi tomado como sério pelo comandante do avião, obrigando a desvio de rota aérea e aterragem de emergência no aeroporto de Lisboa”, lê-se numa nota divulgada na no site da Procuradoria da República da Comarca de Lisboa.
O homem, de nacionalidade espanhola, embarcou no avião da SATA Azores Airlines, “juntamente com um amigo”, no domingo no aeroporto de Ponta Delgada, com destino a Espanha.
O falso alarme causado pelo cidadão espanhol motivou uma aterragem de emergência em Lisboa.
Na segunda-feira, o suspeito foi levado a primeiro interrogatório judicial, respondendo por um crime de atentado à segurança de transporte por ar, tendo ficado proibido de frequentar aeroportos nacionais.







