Madeira. O jardim de Albuquerque


Élvio Sousa, com menos de metade dos votos de Albuquerque, acha que tem legitimidade para tentar formar governo. Parece-me uma coisa dos ‘apanhados’…


O sucesso, muitas vezes, acaba por ‘cegar’ os vencedores que cometem disparates dispensáveis, mas é a vida. Nas eleições regionais da Madeira, um dos grandes vencedores, além de Miguel Albuquerque, que teve o seu melhor resultado, foi Élvio Sousa, do Juntos Pelo Povo (JPP), que passou de nove para 11 deputados, ultrapassando o PS, e tornando-se no segundo partido na ilha. Seria natural que Élvio Sousa fizesse um discurso de ‘vitória’ contido, mas não foi por aí que o líder do JPP foi. Olhando para os resultados totais, o PSD conseguiu eleger 23 deputados, ficando a apenas um da maioria absoluta – o Parlamento madeirense é composto por 47 deputados.

Apesar desta vitória ‘quase’ esmagadora de Albuquerque, Élvio Sousa apareceu a dizer que o partido ia tentar uma coligação com todos os outros partidos para formar governo!!! Quando o povo decidiu dar uma vitória clara como a água ao PSD, Élvio Sousa vem com a conversa de colocar no mesmo saco o JPP, o PS, o Chega, a Iniciativa Liberal e até o CDS. Faz isto algum sentido? Não, nenhum. Mas a história da ‘Geringonça’ criada por António Costa continua a fazer delirar alguns protagonistas políticos. Quando se olha para as eleições de domingo, e quem não sofra de cegueira política percebe perfeitamente qual é a vontade do povo madeirense, pois a maioria dos 142.960 votantes – dos quais 62.085 votaram no PSD – quer que seja Albuquerque o homem do leme.

No entanto, Élvio Sousa, com menos de metade dos votos de Albuquerque, acha que tem legitimidade para tentar formar governo. Parece-me uma coisa dos ‘apanhados’…

E o que dizer do maior perdedor da noite, Paulo Cafôfo, que conseguiu que o PS seja a terceira força política da região? O péssimo resultado de Cafôfo não augura nada de bom para o PS, pois será o ainda líder socialista madeirense que irá tratar das listas para as legislativas. No lugar de Pedro Nuno Santos criava já uma equipa de emergência para mandar Cafôfo passar umas férias em Porto Santo, lugar onde o PS ficou à frente do JPP. Quem também não ficou bem na fotografia foi o Chega, o principal responsável pela queda do Governo e respetivas eleições antecipadas, pois perdeu um deputado. Já o_BE e o PCP vão ter de continuar a beber umas ponchas, pois continuam fora do Parlamento. O_PAN é que perdeu o seu único representante, restando-lhes desejar que o mesmo não lhes aconteça nas legislativas.

Resumindo: mesmo com todas as acusações judiciais que recaem sobre si, Albuquerque esmagou a concorrência. Será que os madeirenses não gostaram de ver a PJ mandar 200 inspetores, com o devido espalhafato, investigar o seu líder, sem que o tenham detido?

Madeira. O jardim de Albuquerque


Élvio Sousa, com menos de metade dos votos de Albuquerque, acha que tem legitimidade para tentar formar governo. Parece-me uma coisa dos ‘apanhados’...


O sucesso, muitas vezes, acaba por ‘cegar’ os vencedores que cometem disparates dispensáveis, mas é a vida. Nas eleições regionais da Madeira, um dos grandes vencedores, além de Miguel Albuquerque, que teve o seu melhor resultado, foi Élvio Sousa, do Juntos Pelo Povo (JPP), que passou de nove para 11 deputados, ultrapassando o PS, e tornando-se no segundo partido na ilha. Seria natural que Élvio Sousa fizesse um discurso de ‘vitória’ contido, mas não foi por aí que o líder do JPP foi. Olhando para os resultados totais, o PSD conseguiu eleger 23 deputados, ficando a apenas um da maioria absoluta – o Parlamento madeirense é composto por 47 deputados.

Apesar desta vitória ‘quase’ esmagadora de Albuquerque, Élvio Sousa apareceu a dizer que o partido ia tentar uma coligação com todos os outros partidos para formar governo!!! Quando o povo decidiu dar uma vitória clara como a água ao PSD, Élvio Sousa vem com a conversa de colocar no mesmo saco o JPP, o PS, o Chega, a Iniciativa Liberal e até o CDS. Faz isto algum sentido? Não, nenhum. Mas a história da ‘Geringonça’ criada por António Costa continua a fazer delirar alguns protagonistas políticos. Quando se olha para as eleições de domingo, e quem não sofra de cegueira política percebe perfeitamente qual é a vontade do povo madeirense, pois a maioria dos 142.960 votantes – dos quais 62.085 votaram no PSD – quer que seja Albuquerque o homem do leme.

No entanto, Élvio Sousa, com menos de metade dos votos de Albuquerque, acha que tem legitimidade para tentar formar governo. Parece-me uma coisa dos ‘apanhados’…

E o que dizer do maior perdedor da noite, Paulo Cafôfo, que conseguiu que o PS seja a terceira força política da região? O péssimo resultado de Cafôfo não augura nada de bom para o PS, pois será o ainda líder socialista madeirense que irá tratar das listas para as legislativas. No lugar de Pedro Nuno Santos criava já uma equipa de emergência para mandar Cafôfo passar umas férias em Porto Santo, lugar onde o PS ficou à frente do JPP. Quem também não ficou bem na fotografia foi o Chega, o principal responsável pela queda do Governo e respetivas eleições antecipadas, pois perdeu um deputado. Já o_BE e o PCP vão ter de continuar a beber umas ponchas, pois continuam fora do Parlamento. O_PAN é que perdeu o seu único representante, restando-lhes desejar que o mesmo não lhes aconteça nas legislativas.

Resumindo: mesmo com todas as acusações judiciais que recaem sobre si, Albuquerque esmagou a concorrência. Será que os madeirenses não gostaram de ver a PJ mandar 200 inspetores, com o devido espalhafato, investigar o seu líder, sem que o tenham detido?