Trump prometeu e cumpriu. Já estão acessíveis os 1.123 documentos até aqui guardados sobre o homicídio de J. F. Kennedy em 1963. «Têm muito para ler», disse o Presidente americano aos jornalistas na segunda-feira, dia 17, ao fazer o anúncio. Uma das novidades é que muitos dos documentos se encontram não editados.
Segundo a BBC, esta nova leva de papéis contém informações sobre como Lee Harvey Oswald, o autor do disparo fatal, já estava a ser vigiado pela CIA antes dos acontecimentos de 22 de novembro de 1963, em Dallas. E parece dar uma nova força à tese de Gary Underhill, um agente dos serviços de informação durante a II Guerra, de que na origem do homicídio estaria uma conspiração de agentes da CIA. Underhill morreria um ano depois, em 1964, alegadamente por suicídio.
Os documentos podem ser consultados online através da página: https://www.archives.gov/research/jfk/release-2025. E Trump deu também ordens para abrir em breve ficheiros relativos aos assassínios de Robert F. Kennedy, irmão de JFK, e de Martin Luther King, ambos em 1968.
