“Mr. Jones” regressa a Lisboa!


Desta vez no Coliseu dos Recreios. Promete trazer os clássicos “Big Yellow Taxi”, “Long December” ou o “meu” “Mr. Jones” com temas do novo repertório à mistura


Todos temos aquelas músicas especiais que nos fazem lembrar a nossa adolescência. As músicas que cantávamos quando a vida parecia ser fácil e infinita, em que os problemas mais graves eram a negativa a Matemática ou a coca-cola que colocávamos no leite dos gatos da vizinha. Bons tempos esses em que dançar era uma forma de rebeldia e os temas que escolhíamos nos leitores de cassetes ou nos “discman” refletiam o nosso estado de espírito, os amores de verão ou a força das amizades. Era o tempo da intensidade, do tudo ou nada, do “para sempre” e da dor da rejeição mas também dos sonhos que nos levavam para longe, dos primeiros beijos, das saídas à noite e dos concertos. Havia quem “encadernasse” os dossiers e os cadernos da escola com os seus ídolos (a mim nunca me deu para isso), os jogadores de futebol preferidos, membros de bandas que idolatrávamos ou figuras “mitológicas” que faziam capas de revistas como a “Bravo” ou a “Blitz”.

Eu tive a sorte de viver uma juventude incrível, rodeada de muitos amigos e de vários primos quase da mesma idade. Isso permitia-me ter acesso a outro tipo de experiências e a poder absorver gostos bem díspares e também eu a exercer de forma natural a minha influência sobre outros. Das bandas que mais me marcaram várias, como os Beatles, os Beach Boys ou Supertramp, tiveram o dedo do meu Pai, outras como os Sublime foram obra do meu primo, Sting & The Police e Pink Floyd de um dos meus melhores amigos da altura, mas houve uma em particular que a rádio me deu a conhecer e da qual nunca me desliguei. Acabou por ser “A” banda da minha adolescência se tivesse que escolher uma. Aquela que mais ouvi e com quem criei uma relação especial. Que na altura me parecia mais minha do que dos outros porque ninguém me tinha mostrado, fui eu que descobri! E essas conquistas, como bem sabemos, impactavam-nos de forma especial.

Counting Crows é o nome e para quem viveu a minha geração facilmente se recordará da música “Mr. Jones”. Aquele rapaz americano de cabelo afro com uma energia inesgotável em palco, foi motivo de eu passar muitas horas a olhar para o vazio simplesmente a ouvir. E foram muitas as faixas que ficaram conhecidas e que foram responsáveis pela venda de 20 milhões de discos, em álbuns como “Recovering the Satellites”, “Hard Candy” ou “Somewhere Under Wonderland”. Pois bem, após 5 anos de ausência regressam com o seu novo “Butter Miracle, The Complete Sweets!” e o primeiro single está já aí e dá pelo nome de “Spaceman in Tulsa”. Adam Duritz conta que este novo trabalho “fala de vidas partidas que tornam algo melhor”.

A banda que foi nomeada aos Grammys e aos Óscares por trabalhos como “Round Here” e “Accidentally in Love” ( Shrek 2) regressa a Portugal 10 anos depois da sua ultima atuação no NOS Alive. Desta vez no Coliseu dos Recreios. Promete trazer os clássicos “Big Yellow Taxi”, “Long December” ou o “meu” “Mr. Jones” com temas do novo repertório à mistura.  Dia 17 de Outubro será por isso um dia importante para mim e para muitos que tal como eu dançaram ao som destas músicas. Os bilhetes já estão à venda. Vemo-nos certamente por lá!

“Mr. Jones” regressa a Lisboa!


Desta vez no Coliseu dos Recreios. Promete trazer os clássicos “Big Yellow Taxi”, “Long December” ou o “meu” “Mr. Jones” com temas do novo repertório à mistura


Todos temos aquelas músicas especiais que nos fazem lembrar a nossa adolescência. As músicas que cantávamos quando a vida parecia ser fácil e infinita, em que os problemas mais graves eram a negativa a Matemática ou a coca-cola que colocávamos no leite dos gatos da vizinha. Bons tempos esses em que dançar era uma forma de rebeldia e os temas que escolhíamos nos leitores de cassetes ou nos “discman” refletiam o nosso estado de espírito, os amores de verão ou a força das amizades. Era o tempo da intensidade, do tudo ou nada, do “para sempre” e da dor da rejeição mas também dos sonhos que nos levavam para longe, dos primeiros beijos, das saídas à noite e dos concertos. Havia quem “encadernasse” os dossiers e os cadernos da escola com os seus ídolos (a mim nunca me deu para isso), os jogadores de futebol preferidos, membros de bandas que idolatrávamos ou figuras “mitológicas” que faziam capas de revistas como a “Bravo” ou a “Blitz”.

Eu tive a sorte de viver uma juventude incrível, rodeada de muitos amigos e de vários primos quase da mesma idade. Isso permitia-me ter acesso a outro tipo de experiências e a poder absorver gostos bem díspares e também eu a exercer de forma natural a minha influência sobre outros. Das bandas que mais me marcaram várias, como os Beatles, os Beach Boys ou Supertramp, tiveram o dedo do meu Pai, outras como os Sublime foram obra do meu primo, Sting & The Police e Pink Floyd de um dos meus melhores amigos da altura, mas houve uma em particular que a rádio me deu a conhecer e da qual nunca me desliguei. Acabou por ser “A” banda da minha adolescência se tivesse que escolher uma. Aquela que mais ouvi e com quem criei uma relação especial. Que na altura me parecia mais minha do que dos outros porque ninguém me tinha mostrado, fui eu que descobri! E essas conquistas, como bem sabemos, impactavam-nos de forma especial.

Counting Crows é o nome e para quem viveu a minha geração facilmente se recordará da música “Mr. Jones”. Aquele rapaz americano de cabelo afro com uma energia inesgotável em palco, foi motivo de eu passar muitas horas a olhar para o vazio simplesmente a ouvir. E foram muitas as faixas que ficaram conhecidas e que foram responsáveis pela venda de 20 milhões de discos, em álbuns como “Recovering the Satellites”, “Hard Candy” ou “Somewhere Under Wonderland”. Pois bem, após 5 anos de ausência regressam com o seu novo “Butter Miracle, The Complete Sweets!” e o primeiro single está já aí e dá pelo nome de “Spaceman in Tulsa”. Adam Duritz conta que este novo trabalho “fala de vidas partidas que tornam algo melhor”.

A banda que foi nomeada aos Grammys e aos Óscares por trabalhos como “Round Here” e “Accidentally in Love” ( Shrek 2) regressa a Portugal 10 anos depois da sua ultima atuação no NOS Alive. Desta vez no Coliseu dos Recreios. Promete trazer os clássicos “Big Yellow Taxi”, “Long December” ou o “meu” “Mr. Jones” com temas do novo repertório à mistura.  Dia 17 de Outubro será por isso um dia importante para mim e para muitos que tal como eu dançaram ao som destas músicas. Os bilhetes já estão à venda. Vemo-nos certamente por lá!