Chefe de Estado está em visita oficial à Eslovénia.
O Presidente da República defendeu, esta terça-feira, que a Europa deve fazer parte da solução de segurança que vier a ser criada para a Ucrânia num cenário de pós-guerra.
Em visita oficial à Eslovénia, Marcelo Rebelo de Sousa falava a partir do Palácio Presidencial de Ljubljana, onde disse que os dois países estão “de acordo quanto a que não é possível excluir a Ucrânia numa matéria em que o centro desta guerra de três anos tem sido a Ucrânia”, o contrário seria “um absurdo”.
“Também não é possível excluir a Europa, porque se trata de uma guerra global, envolvendo potências globais, mas que ocorre num teatro europeu e onde, obviamente, está em causa a segurança europeia”, acrescentou.
Sobre as negociações com vista a um acordo de paz, e à anunciada conversa telefónica, entre os Presidentes dos Estados Unidos e da Rússia, o chefe de Estado português lembrou que a posição do nosso país “é a de integrar todos os esforços, estando em todas as cimeiras, que envolvem a União Europeia, em todos os esforços de reflexão feitos na NATO, e na preocupação de que os EUA façam parte da solução e não fiquem à margem da solução”.
“Portugal já disse que, uma vez definidos os contornos daquilo que será a segurança europeia para garantir militarmente a concretização de uma trégua, cessar-fogo, de uma paz duradoura, Portugal continua disponível, como tem estado permanentemente, a apoiar, do ponto de vista não só humanitário, financeiro, mas também militar, a Ucrânia”, disse.
De acordo com o chefe de Estado, “a forma adequada para isso será definida em função da avaliação coletiva, uma vez que é uma avaliação coletiva que está a ser feita por um conjunto de países preocupados com a garantia de segurança da solução a que se chegar”.