Joana Amaral Dias é a cabeça de lista do Alternativa Democrática Nacional (ADN) às eleições legislativas de 18 de maio. A psicóloga anunciou este domingo que irá lutar pela paz, pela justiça e contra uma “casta política corrupta”.
“Neste estado de emergência, eu levanto-me e neste estado de emergência eu digo presente. Eu poderia ficar quieta, mas seria mais uma cúmplice e uma colaboracionista deste desgoverno”, declarou Joana Amaral Dias, na apresentação da candidatura.
A candidata falava na Madeira, onde decorre a campanha eleitoral para as antecipadas regionais do próximo dia 23.
O partido indicou que iria ser apresentada a candidatura à Presidência da República, mas Joana Amaral Dias acabou por anunciar que será candidata pelo ADN às legislativas de 18 de maio. A política considerou que no estado em que o país se encontra não é “oportuno discutir as presidenciais” neste momento.
“Entretanto, este Governo e estas oposições decidiram lançar o país ao charco e, portanto, no meio deste lodaçal e do pântano que foi criado por Luís Montenegro, Pedro Nuno Santos e por todos os partidos representados na Assembleia da República, a verdade é que se criou uma situação de emergência nacional”, realçou.
A candidata, que está este fim de semana na Madeira para apoiar a candidatura do ADN às regionais, considerou também que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, não fez o que devia ter feito para resolver a crise política. No seu entender passava por nomear outro Governo.
Joana Amaral Dias garantiu, citada pela agência Lusa, que vai lutar “pela paz, pela justiça, pelas liberdades, pelas verdades, pelos trabalhadores, mães e avós de Portugal, contra esta casta política corrupta, contra este desvario e sempre pela justiça”.
A psicóloga Joana Amaral Dias foi candidata pelo ADN às eleições europeias do ano passado. Já tinha sido candidata à Câmara de Lisboa pelo movimento Nós, Cidadãos e deputada pelo Bloco de Esquerda.
O Presidente da República anunciou na quinta-feira, numa comunicação ao país, que as eleições legislativas antecipadas vão realizar-se a 18 de maio, na sequência da crise política que levou à demissão do Governo PSD/CDS-PP.