O primeiro-ministro respondeu, esta segunda-feira, às questões enunciadas pelo Bloco de Esquerda, bem como as perguntas enviadas pelo Chega.
De acordo com a CNN Portugal, que cita as respostas, Luís Montenegro decidiu não avançar com o nome de outros clientes, justificando que os nomes já conhecidos nos últimos dias cobrem praticamente as receitas da Spinumviva nos últimos três anos.
“Não foram praticados quaisquer atos próprios de advogados ou solicitadores”, disse ainda.
“Na parte que é do meu conhecimento e que teve origem até junho de 2022, os primeiros clientes solicitaram a prestação dos serviços na base do conhecimento que já tinham dos sócios e dos colaboradores da empresa”, disse por sua vez Montenegro, agora num outro documento com as respostas às perguntas do BE.
“Alguns outros podem ter tido conhecimento pela “publicidade” mais eficaz que existe que é dos próprios clientes. Duas coisas são absolutamente certas”, refere, acrescentando que “tudo aconteceu dentro das normas, legais e regulamentares práticas do mercado”.
“Para que fique muito claro, nenhuma atividade da empresa, nenhuma ligação a clientes ou fornecedores teve qualquer motivação política. É completamente abusiva e até insultuosa qualquer insinuação de mistura entre a atividade empresarial e política de qualquer interveniente nas prestações de serviços em análise”, finaliza.
