Foi em maio de 2023 que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o fim da emergência de saúde para a COVID-19 a nível global. Não foi, por isso, há muito tempo que o “pesadelo” acabou. Mas se para muitos, a salvação esteve na vacinação, para outros, as vacinas só trouxeram complicações e foram uma forma de manipulação e controlo populacional.
As várias vacinas e a sua eficácia Segundo o Professor da Faculdade de Medicina de Lisboa e Membro da Comissão Técnica de Vacinação da DGS, Luís Graça, em Portugal, as vacinas disponíveis e utilizadas para a vacinação contra a Covid-19 foram diversas, e a sua disponibilidade foi sendo alterada com o tempo. Inicialmente, foram disponibilizadas vacinas baseadas em Adenoviros (Astrazeneca) e mRNA (Pfizer e Moderna), depois uma vacina baseada em Adenovirus de dose única (Janssen), e mais tarde vacinas de base proteica, “já pouco utilizadas na população por terem sido autorizadas depois da generalidade da população já ter sido vacinada”.
O especialista recorda que as vacinas só foram autorizadas pela agência regulamentar (EMA) após demonstração de eficácia e segurança em ensaios clínicos controlados com milhares de participantes. “Os resultados desses ensaios clínicos foram publicados. A efetividade das vacinas foi-se alterando como consequência da evolução do vírus. Quando as vacinas começaram a ser utilizadas, no final de 2020 e início de 2021, tinham grande efetividade na prevenção de complicações graves da infeção (internamentos hospitalares e morte) mas também tinham grande efetividade na prevenção de infeção e redução da transmissão entre a população”, explica ao i.
Nessa altura, era dominante no nosso país a variante Alfa. O especialista acrescenta que, com o surgimento de novas variantes – primeiro a Delta no verão de 2021, e depois a Ómicron que se tornou dominante no início de 2022 -, as vacinas mantiveram boa efetividade contra doença grave e morte mas, devido à crescente transmissibilidade destas novas variantes, “perderam efetividade contra infeção e transmissão”.
No entanto, garante, que após a utilização de milhares de milhões de vacinas, a sua segurança “está mais estabelecida”. “Todas as vacinas em utilização no nosso país são seguras. No entanto, como acontece com todos os medicamentos, podem ocorrer efeitos adversos, mas esses são habitualmente pouco frequentes e transitórios”, sublinha. Aliás, de acordo com o Membro da Comissão Técnica de Vacinação da DGS, identificaram-se efeitos adversos raros, alguns dos quais condicionaram a não utilização de algumas vacinas em populações específicas (como por exemplo a vacina da Astrazeneca devido ao risco de complicações tromboembólicas).
Segundo o mesmo, como as vacinas são utilizadas em populações de pessoas saudáveis, “a monitorização de efeitos adversos é muito rigorosa”, sendo exigido “um nível de segurança muito elevado e superior ao de muitos outros medicamentos”. Por esta razão, “o sistema de vigilância de segurança classifica como ‘reação adversa grave’ qualquer situação que tenha impacto na vida normal da pessoa”. “Assim, situações em que a vacina causa manifestações que impedem o dia-a-dia normal, por exemplo o surgimento de febre, são registadas como ‘reações adversas graves’”, detalha o também professor, apontando que o objetivo da vacinação é “mimetizar uma infeção” e, como tal, “é expectável que possa surgir, por exemplo, dor ou febre”. Este tipo de manifestações até têm um nome específico: “reactogenicidade”.
Manipular, assustar e controlar? Porém, nem toda a gente acredita na sua segurança e eficácia. Gustavo Santos é uma dessas pessoas. O fundador do Movimento Humanitário ACORDA – um Movimento apartidário, não religioso e sem fins lucrativos, cuja visão é a criação de uma Comunidade de pessoas livres, saudáveis e soberanas, capazes de questionar e viver sem medo -, acredita que este vírus surgiu com o objetivo de “reduzir, consideravelmente, a população mundial através de uma falsa cura, de forma a poupar recursos, como se a Natureza fosse finita”. “Aliás, isso mesmo já foi assumido publicamente por um dos grandes mentores deste genocídio, Bill Gates, um dos principais acionistas da mafiosa Organização Mundial da Saúde”, continua Gustavo Santos. “Adoecer os restantes de forma a torná-los fracos e dependentes de fármacos, para que os mais ricos possam enriquecer ainda mais; controlar-nos através do passaporte sanitário, iniciativa que felizmente não pegou em Portugal, ainda que muitos se tenham voluntariado; e dar este primeiro passo no sentido de fazer o povo acreditar que o Mundo é uma ameaça e que não estamos seguros”, lamenta ao i.
Na sua opinião, a melhor forma de “transformar uma pessoa decente em alguém obediente” é “metendo-lhe medo, vinte e quatro horas sobre vinte e quatro horas, durante um longo período de tempo”. “Foi o que a comunicação social fez e, por isso mesmo, todos os canais informativos receberam milhões e milhões dos nossos impostos para nos vender essa ideia de caos e insegurança”, alega.
Vivia no Alentejo, afastado do rebuliço da cidade e quase sem ver televisão, na altura em que recebeu a notícia de que o mundo entrara numa pandemia. “Nada alarmante nem nunca entrei em pânico. Longe disso. Interessei-me. Passei a ver mais notícias. Mas sempre acordado”, conta. “E, rapidamente, percebi o guião que havia sido escrito para alarmar as pessoas, esmagar-lhes a confiança umas nas outras, separá-las, convencê-las do apocalipse, trancá-las em casa e subjugá-las à opinião de ‘chicos espertos’, que se apresentavam como agentes de saúde e governantes, muitos deles com avenças chorudas, para disseminar, através dos seus comentários e entrevistas, o medo, o caos e o pânico”, acredita.
Ou seja, na sua opinião, “tudo encenado”. “Desde os chineses a cair em Wuhan – cena digna de um filme -, até às imagens apocalípticas de ambulâncias em fila à porta dos hospitais. A propaganda foi muito bem feita. O povo caiu na esparrela. Acreditou sem questionar. Morreram mais do susto do que do vírus. E em três tempos criou-se uma ‘vacina’ que foi vendida como eficaz e segura, mas que nunca foi testada em termos de imunidade ou transmissibilidade”, defende, acrescentando que hoje, infelizmente, temos “uma mortalidade pós-inoculações que não deixa dúvidas sobre o genocídio que a Humanidade foi alvo, um número de abortos dantesco, um taxa de cancros nunca antes vista, uma taxa de mortalidade infantil sem igual, números alarmantes no que diz respeito ao autismo e doenças autoimunes, etc.”. “Muito pior do que o vírus sars-cov-2, libertado propositadamente de um laboratório em Wuhan, foi a cura que apresentaram ao povo. Essa sim, letal”, sublinha.
E, por isso, para si, as vacinas, assim como o passaporte sanitário, eram os grandes objetivos. “Matar. Adoecer. Controlar. Assustar”, frisa. Relativamente às vacinas covid-19, segundo Gustavo Santos, é fundamental “informar as pessoas sobre a verdade que as envolve” e da qual nunca teve dúvidas. “Nunca foram seguras nem eficazes. São altamente tóxicas e podem ser letais. Mais, aquilo a que chamaram ‘vacinas’, dá pelo nome de injeções de terapia genética experimental. Nada mais. Nunca foram ‘vacinas’, nunca serão”, reforça.
Portanto, “isto não tem nada a ver com saúde pública”. “Tem a ver, sim, com lucros das farmacêuticas e poder para a elite diabólica que quer controlar a Humanidade e cujos elementos têm assento cativo no Fórum Económico Mundial, entre outras instâncias”, explica. Quanto à postura do Estado/SNS, de acordo com o fundador do ACORDA, “fizeram-se heróis e heroínas nacionais, pessoas que foram cúmplices do massacre no nosso país”. “Gente que foi premiada ou condecorada. Uns foram para cargos importantes na Europa, outro vai candidatar-se à Presidência da República e por aí adiante. Fomos o país com maior taxa de inoculações no nosso Continente e somos hoje o país com maior taxa de mortalidade pós-injeções de terapia genética experimental”, afirma.
Vacinação como salvação Mas para Luís Graça, “os factos demonstram uma contribuição absolutamente clara da vacinação para reduzir o impacto da pandemia de Covid-19”. “É indisputável que a vacinação salvou milhares de vidas no nosso país e milhões de vidas no mundo. O surgimento de uma variante com muito maior transmissibilidade (Ómicron), cerca de um ano após o início da vacinação, reduziu a efetividade das vacinas contra a transmissão do vírus e consequentemente as vacinas atuais têm pouca capacidade para limitar a transmissão, ao contrário do que sucedeu em 2021 onde tinham um forte impacto na transmissão”, esclarece. Contudo, acrescenta, ainda hoje, a população mais vulnerável, sobretudo as pessoas mais idosas ou com doenças crónicas que conferem maior risco, “têm um claro benefício em fazer um reforço da vacinação para evitar as complicações graves da infeção”.
De acordo com o especialista, os registos de vigilância de segurança incluem todos os eventos relacionados com a saúde que acontecem após a vacinação. “Isto é importante para garantir que efeitos adversos raros são identificados. Esta identificação baseia-se em grande parte na relação entre ‘eventos observados’ e ‘eventos esperados’”, aponta.
No caso da vacinação contra a Covid-19, por exemplo, priorizou-se a vacinação dos residentes em lares. “Por esta razão, a maioria da população residente nesses lares foi vacinada em poucas semanas. Naturalmente, esta é uma população muito frágil. Todos os dias, infelizmente, há um número considerável de óbitos dos residentes em lares do nosso país. Sendo toda esta população vacinada, naturalmente continuaram a ocorrer óbitos nesta população e foram registados na vigilância da segurança das vacinas como eventos que aconteceram após a vacinação”, explica. “Foi necessário verificar se o número de óbito que se verificou na população de residentes em lares após a vacinação (eventos observados) era maior do que o número de óbitos que habitualmente acontecem nessa população de residentes em lares (eventos esperados). Este tipo de análise é feito para as diferentes observações de problemas de saúde que se observam após a vacinação. Foi este tipo de estudo que permitiu identificar os fenómenos tromboembólicos extremamente raros que se observaram após a vacinação com a vacina da Astrazeneca e que condicionaram o fim do uso desta vacina na população em risco para garantir a segurança da vacinação”, assegura.
Interrogado se estas vacinas podem provocar sequelas de longo prazo, o Membro da Comissão Técnica de Vacinação da DGS afirma que a generalidade dos efeitos adversos observados, mesmo efeitos adversos raros como as doenças cardíacas após vacinas de mRNA, “não conduzem a sequelas prolongadas”.
“A evidência disponível demonstra que mesmo nessas situações (miocardite e pericardite após as vacinas) o risco de miocardite e pericardite associada a Covid-19 (e prevenida pela vacinação) é superior e como uma duração maior da doença”, conta. Contudo, frisa, o risco da infeção tem-se também alterado ao longo do tempo: enquanto que em 2020 – no início da vacinação -, a vasta maioria da população estava desprotegida, neste momento, pela vacinação e circulação do vírus a população tem “um grau de proteção significativo”.
Assim, neste momento, “o benefício da vacinação é claro para grupos de pessoas mais vulneráveis (idosos e com doenças crónicas)”. “Pessoas saudáveis fora dos grupos alvo da recomendação já adquiriram um grau de proteção, pela circulação do vírus e vacinação prévia, que dispensa a recomendação de vacinação”, esclarece.
A crença dos não vacinados Sobre o facto de muitos o apelidaram de “negacionista”, Gustavo Santos assegura que não se encaixa em rótulos. “Sou um homem livre e não há nada que me digam, nenhum julgamento que me façam nem nenhuma ameaça, por mais forte que seja, que me tire o direito de ser quem sou e expor a minha verdade sobre aquilo que vejo e acredito”, revela. E também não tem dúvidas de que “os não-vacinados salvaram a Humanidade”. “Se não fôssemos nós, o Mundo estaria muito pior. A obediência teria sido absoluta. Uma autêntica catástrofe. Só que aquilo que era para ser um grande reset, tornou-se (através de nós, da nossa coragem e espírito missionário) num enorme despertar. Hoje, se já não há filas para a câmara de gás, é por causa do trabalho que desenvolvemos, contra tudo e contra (quase) todos”, defende. Foi durante o período da pandemia que começou a escrever o seu décimo quarto livro, intitulado Não Obedeças Mais. “Um sucesso imediato que depois foi perseguido, capturado e mantido em cativeiro nos armazéns de várias livrarias, em vez de estar onde devia estar, nas estantes, de olhos nos olhos com as pessoas”, alega.
Decidiu não tomar as vacinas porque “confia mais na sua intuição e no seu sistema imunitário do que em propagandas”. Quanto às críticas… “Sei quem sou e isso torna-me imune. Quanto às figuras públicas, uma enorme desilusão. (Quase) todas caladas. Umas a acatar sem questionar; outras até despertas, mas a fugir à responsabilidade, não fossem perder trabalhos, campanhas ou seguidores. Uma desilusão. Um amontoado de figuras que bem espremidas davam apenas uma aguadilha”, lamenta.
O fundador do ACORDA, refere que ainda hoje “é admirável o que os não-vacinados enfrentaram”. “A maior pressão alguma vez sentida. Familiarmente, profissionalmente, da parte de amigos, médicos, comunicação social, governos, etc. A nossa coragem e o nosso caráter, diante de todas as afrontas e injustiças, fez de nós o melhor da Humanidade”, afirma. “Fomos e somos, os guerreiros que qualquer exército de luz desejaria ter nas suas fileiras. Pais exemplares. O sonho de qualquer filho. Parecemos normais, mas não somos. Somos a árvore que resistiu ao furacão de insultos, discriminação e exclusão social. E tudo isto sozinhos, acreditando que éramos os únicos. Resistimos. Insistimos. E ganhámos. A prova, entre muitas outras, como o excesso de doses por injetar e que tiveram de ir para o lixo, é o espaço que, hoje, se dá ao contraditório, à voz que destoa da narrativa que nos foi imposta. A prova é esta entrevista”, remata.