Chega avança com moção de censura ao Governo

Chega avança com moção de censura ao Governo


Ventura tinha dado 24 horas para Montenegro explicar publicamente caso da empresa imobiliária.


O Chega apresentou, esta terça-feira, uma moção de censura ao Governo, alegando falta de condições “técnicas” e  “éticas para continuar a liderar o país”.

“O país não pode continuar a ser dirigido por governantes que demonstram ter uma total ausência de princípios éticos e de transparência, tal como não pode ter um primeiro-ministro que se recusa a admitir os seus erros e que tarda em tomar decisões”, pode ler-se na moção de censura apresentada esta terça-feira, citada pela SIC.

André Ventura já tinha anunciado, no domingo, a possibilidade de o Chega apresentar uma moção de censura, caso o primeiro-ministro não desse explicações sobre a empresa imobiliária que criou em 2021, e que atualmente é gerida pela mulher e pelos filhos.

O líder do Chega disse que Luís Montenegro tinha 24 horas para se justificar publicamente, o que não veio a acontecer.

Agora, no texto da moção apresentada pelo Chega, à referência da empresa imobiliária de Montenegro, “um primeiro-ministro sob suspeita grave”,  juntam-se outros casos, conhecidos nos últimos meses, que, segundo o partido liderado por Ventura, demonstram falta de ética na conduta dos governantes.

A moção de censura, apesar de ter o chumbo quase garantido, obriga o Governo a dar explicações no Parlamento, o que deverá ocorrer na próximas sexta-feira.