Marinha. 13 militares da acusados de insubordinação por desobediência

Marinha. 13 militares da acusados de insubordinação por desobediência


Segundo a PGR, a investigação foi dirigida pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa


O Ministério Público acusou os 13 militares da Marinha que se recusaram a embarcar no Mondego de um crime de insubordinação por desobediência. A indicação foi dada esta segunda-feira pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

“O Ministério Público deduziu, no dia 12 de fevereiro de 2025, acusação contra 13 arguidos, militares da Marinha da guarnição do Navio Mondego que, a 11 de março de 2023, se recusaram a embarcar, pela prática, em autoria material e na forma consumada de um crime de insubordinação por desobediência” previsto no Código de Justiça Militar, refere a PGR nota publicada na página da internet.

Segundo a PGR, a investigação foi dirigida pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa.

A 11 de março de 2023, o Navio da República Portuguesa (NRP) Mondego falhou uma missão de acompanhamento de um navio russo a norte da ilha de Porto Santo, no arquipélago da Madeira. Quatro sargentos e nove praças recusaram-se a embarcar, alegando razões de segurança.

A Marinha participou o sucedido à Polícia Judiciária Militar, em Lisboa, no âmbito de inquérito criminal, e instaurou processos disciplinares.