O presidente da Câmara de Lisboa assegurou esta segunda-feira que a cidade está preparada para responder em caso de sismo ou tsunami, Carlos Moedas referiu os 86 pontos de encontro de emergência e com o sistema de comunicação Aviso LX.
Fazendo um balanço sobre o sismo sentido esta tarde na região de Lisboa, no Centro de Comando Operacional Municipal em Monsanto, o autarca transmitiu “uma mensagem, sobretudo, de tranquilidade aos lisboetas”, mas também de preparação da cidade para responder em caso de catástrofe natural.
“Não tivemos registo de nenhum dano, nem nenhum pedido de urgência ou um pedido de ajuda, mas tivemos muitas pessoas que nos ligaram a pedir informação”, indicou Moedas em declarações aos jornalistas.
Um sismo de magnitude 4,7 na escala de Richter com epicentro a cerca de 14 quilómetros a sudoeste de Seixal, no distrito de Setúbal, foi registado hoje pelas 13h24 nas estações da Rede Sísmica do Continente, revelou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
“Tínhamos todos os nossos serviços, todas as nossas equipas da Proteção Civil, da Polícia Municipal, do nosso Regimento de Sapadores Bombeiros, em pleno alerta”, indicou o presidente da câmara lisboeta, assegurando que a cidade de Lisboa está preparada para responder em caso de sismo ou tsunami.
Neste âmbito, o autarca elencou o trabalho do executivo municipal de Lisboa nos últimos três anos, começando pelo lançamento, em 2022, do “primeiro sistema de controlo e de alerta de tsunami”, com duas torres de alerta, uma no Terreiro do Paço e outra na Praça do Império, em que, em caso de tsunami, há “um aviso imediato às pessoas” com informação sobre os sítios onde se devem dirigir.
O presidente da câmara realçou ainda a “grande revisão” do plano de emergência do município de Lisboa, em conjunto com as 24 juntas de freguesia, em que foram criados 86 pontos de encontro de emergência na cidade, onde as pessoas se devem dirigir em caso de catástrofe.