A PSP instaurou, em dez anos, 44 processos disciplinares a polícias, por xenofobia e discriminação étnico-racial, dos quais 30 foram arquivados.
A informação foi revelada pelo diretor nacional da PSP, ouvido, esta quarta-feira, no Parlamento.
“No contexto do racismo, xenofobia e discriminação étnico-racial, permitam-me destacar, em concreto, que entre 2014 e 2024, portanto, em 10 anos, foram instaurados 44 processos disciplinares, sete processos de averiguações e oito processos de inquérito. Destes, foram arquivados 30 processos disciplinares, e arquivados igualmente os processos de averiguações e de inquérito”, disse Luís Carrilho aos deputados da comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias .
O diretor fez questão de destacar que “o número de processos instaurados é infinitamente reduzido face ao volume de interações anuais com os cidadãos”.
Sublinhe-se que Luís Carrilho está a ser ouvido no Parlamento sobre a operação policial, em dezembro, no Martim Moniz, a pedido das bancadas do PS, do Bloco de Esquerda e do Livre.