No mesmo dia em que se celebrou o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto e o 80.º aniversário da libertação do campo nazi de Auschwitz – 27 de janeiro –, foi inaugurada, no Centro de História Judaica em Manhattan, Nova Iorque, uma réplica em tamanho real do apartamento onde Anne Frank e a família se esconderam durante a 2º Guerra Mundial.
É a primeira vez que é feita uma réplica da casa fora da capital holandesa. Recorde-se que antes de morrer de tifo aos 15 anos no campo de concentração alemão de Bergen-Belsen, Anne Frank viveu pouco mais de dois anos num anexo secreto de 45 metros quadrados no topo de um prédio em Amesterdão – onde se encontrava o antigo escritório do seu pai, Otto – com os seus pais, irmã e outras quatro pessoas.
Infelizmente, apenas o pai sobreviveu e, ao voltar ao local depois da guerra, teve conhecimento de que a sua filha mais nova havia escrito um diário. Publicou-o em 1947. Neste momento, a obra está traduzida para 67 línguas.