O BPI obteve um resultado líquido de 588 milhões de euros, em 2024, o que representa uma subida de 12% face aos 524 milhões registados no ano anterior. Só a atividade em Portugal contribuiu com 511 milhões.
“Alcançámos neste exercício o melhor resultado de sempre. Captámos mais poupanças, com particular destaque para o investimento em fundos e seguros de capitalização, onde registámos um crescimento de 10% e concedemos mais crédito às famílias e às empresas”, disse João Pedro Oliveira e Costa, presidente executivo do banco.
Na atividade em Portugal, a margem financeira subiu 4% para 977 milhões de euros. Já as comissões (na atividade em Portugal) cresceram 12% para 327 milhões de euros. Esse aumento de 12% inclui um efeito extraordinário relacionado com uma comissão vinda da Allianz, na área das pensões.
A instituição financeira registou um crescimento homólogo de 3% no crédito e de 5% nos recursos de clientes. O produto bancário cresceu 12%, alcançando um valor de 1.337 milhões de euros, enquanto os custos recorrentes se mantiveram estáveis e o custo do risco se situa num nível reduzido de 0.09%. A evolução destes indicadores traduziu-se numa melhoria da rentabilidade dos capitais próprios tangíveis recorrentes em Portugal para 18.2%.
O banco recebeu 750 pedidos de jovens para aceder ao mecanismo da garantia pública no crédito à habitação, o que corresponde a 140 milhões de euros em empréstimos. Para João Pedro Oliveira e Costa “estas medidas são importantes, mas são paliativas”.