O presidente do Chega informou os deputados do partido este sábado à tarde por carta. A candidatura será oficializada no final de fevereiro.
O líder do Chega vai avançar com a candidatura à Presidência da República e já informou os deputados do partido através de uma carta, enviada este sábado.
André Ventura justifica a decisão com a necessidade de uma “candidatura que represente o espaço da Direita anti-corrupção e anti-imigração”.
A entrada na corrida a Belém, segundo o próprio, servirá também para evitar que outros candidatos viessem a eventualmente a ter o apoio do Chega sem gostar do partido.
“Não estamos à venda, nem aceitamos ceder os nossos votos e o nosso apoio para ninguém que não queira, não mereça ou rejeite o nosso apoio”, lê-se na carta, citada pela SIC.
“Não podemos deixar que o centro-direita e o centro-esquerda (o centrão dos interesses) continuem a dominar e a condicionar a política portuguesa, perpetuando um regime corrupto, de amiguismo e de interesses que se instalou em Portugal nas últimas décadas”, escreve ainda Ventura.
O líder do Chega fez também questão de sublinhar que uma das prioridades da candidatura será a defesa das Forças de Segurança e dos magistrados na luta contra o crime, atendendo ao “contexto de insegurança” que Ventura acredita existir atualmente em Portugal.
Para Ventura, é necessário “Um Presidente da República que não hesitará em alinhar ao lado dos portugueses de bem contra os bandidos e que pressionará para dar carta verde às forças da ordem para atuarem de forma implacável contra as organizações criminosas e os criminosos que põem a nossa segurança pública em risco”.
A candidatura será oficializada no dia 28 de fevereiro, às 20h00, no Mosteiro dos Jerónimos.
