Sinceramente às vezes, não entendo o que os políticos portugueses querem?! A propósito da operação policial em Lisboa parece que foi o fim do Mundo.
Operações deste tipo, de prevenção e fiscalização do que se passa numa zona do país, em que há sinais de actividades ilícitas e ilegais são necessárias e urgentes.
Evidentemente que não são todos criminosos naquela zona e virarem as pessoas para a parede não foi um acto feliz, porventura desnecessário, mas estas operações policiais devem passar a ser feitas amiúde como medida de prevenção e afugentar os transgressores.
O azar desta operação foi uma pessoa tirar uma foto em que se vê dezenas de cidadãos de tez escura, encostados ao longo de uma parede na rua, vigiados de perto por polícias de cara tapada e armados. Esta foto e a ampliação das redes sociais geraram um enorme sururu.
Esta imagem vale mil palavras, mas tem que se entender em que contexto isto aconteceu. A polícia para manter a ordem e a segurança dos cidadãos tem que actuar e aprimorar este tipo de acções de forma proporcionada e sem ser discriminatória.
A polícia deve visitar este tipo de bairros com frequência. Sou a favor que, cada vez mais a polícia ande na rua em vez de estar nos gabinetes.
A presença de polícia leva a que quem quer prevaricar pense duas vezes. É preciso combater o crime.
Em Portugal é habitual ser preso por ter cão ou preso por não ter, isto é, a oposição implica com o governo por fazer ou não fazer qualquer coisa.
Os políticos portugueses nunca estão bem com a vida que têm. A política existe para fazer o que deve ser feito. Há falta de segurança e focos de actividades passiveis de ilegalidade. Deve-se actuar.
Se não há polícia na rua porque não há, se a polícia vai para a rua actuar começa-se a criticar tudo. Enfim!
Pode ter havido alguns laivos de exagero, mas não se pode confundir acção policial com uma questão de raça, etnia ou religião.
A segurança e a ordem pública não são de direita ou de esquerda são pela democracia. Um dos maiores males da política portuguesa é as coutadas ideológicas. Temos que pensar, por vezes, acima da ideologia e entendermo-nos no essencial.
É fundamental haver acções policiais de prevenção ao crime. Ponto! Isto não é ser de esquerda ou de direita ou contra cidadãos, quer sejam brancos, amarelos ou negros.
Os cidadãos têm que sentir que há controlo e por via disso segurança. Não havendo polícia há uma sensação de vazio, permitindo comportamentos permissivos e impunes.
O Mundo está em contante mudança e com uma aceleração tão grande ou nos adaptamos rapidamente pondo de lado estigmas e estereótipos ultrapassados. A política tem de dar respostas ao que se passa actualmente ao nível da segurança, saúde, velhice, etc.
O problema em Lisboa é que há uma “guetização social” em determinados bairros, com enormes desigualdades sociais e falta de respostas no acesso à habitação, nível dos salários e acesso à saúde, que levam a situações incontroláveis.
A polícia tem que ter formação e muita pedagogia para lidar com casos deste tipo. Tudo é aproveitado para questionar a sua autoridade. A ordem pública deve ser exercida pela polícia, com determinação, afinco e sem exageros desnecessários.
A social-democracia está agarrada ao espírito do tempo, não podemos enfiar a cabeça na areia, quando se trata de abordar temas sensíveis como a imigração. O tempo continua a avançar à velocidade da luz e não à velocidade do som. A política portuguesa tem que perceber a realidade actual. A imigração em massa e a livre circulação estão a ter consequências. A globalização, a imigração e a livre circulação têm que ser reguladas.
Eu não sou a favor de um discurso anti-imigração porque Portugal precisa de imigrantes, mas a segurança, actualmente, é o centro da polémica em Portugal e temos que ter um compromisso com os portugueses e imigrantes.
O âmago da questão passa por Portugal continuar um local seguro com os cidadãos estrangeiros que se queiram integrar na nossa sociedade.