A Interpol levou a cabo uma operação que visava dezenas dos fugitivos mais perigosos da América Latina, Caraíbas e Europa e que resultou na captura de 58 “criminosos de alto risco”, um deles em Portugal.
A “task-force” da Interpol juntou investigadores de 12 países da América Latina e das Caraíbas, bem como de quatro países da Europa, entre eles Portugal.
A equipa partilhou informações e seguiu pistas de investigação entre julho e dezembro deste ano, segundo um comunicado no qual é referido que alguns dos fugitivos eram procurados há 15 anos, estavam todos sujeitos aos Avisos Vermelhos da Interpol,
“Este resultado surpreendente demonstra o impacto muito real da cooperação policial internacional. Reunir as polícias além-fronteiras, mesmo que seja apenas por uma semana, pode resolver casos em aberto, colocar criminosos atrás das grades e tornar as nossas comunidades mais seguras”, afirmou o secretário-geral da Interpol, Valdecy Urquiza, citado no comunicado.
Dos 58 detidos, 15 eram procurados por homicídio, enquanto 14 eram acusados de tráfico de droga e 18 de crimes contra crianças. Na Europa, 23 fugitivos foram detidos, 13 deles em Espanha, seis em Itália, três em França e um em Portugal.
Além das detenções, outros 28 fugitivos foram localizados pela ‘task force’, que trabalha agora para a sua captura.